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Perez impressiona os chefes - e Alonso - em temporada de estreia

"Acho que ele foi ainda melhor do que esperávamos – e esperávamos bastante”, garantiu ao TotalRace a CEO da Sauber

O mexicano Sergio Perez

A classificação final pode mostrar apenas um 16º lugar, com pouco menos de metade dos pontos conquistados pelo companheiro Kamui Kobayashi, mas o mexicano Sergio Perez deixou uma boa impressão após sua temporada de estréia na F-1.

Depois de uma primeira corrida meteórica, quando surpreendeu até a Pirelli ao conseguir levar sua Sauber à zona de pontos com apenas uma parada nos boxes, o mexicano teve momentos ruins, demorou a se recuperar o forte acidente sofrido quando havia colocado seu carro entre os 10 mais rápidos em Mônaco, mas voltou a ir bem na metade do final do campeonato. Infelizmente, para ele, agora era o Sauber que já não era mais o mesmo.

“Com Checo, sabíamos desde o início que ele era um talento. Quando você coloca um novato, sabe que há um certo risco, mas tem de lidar com isso e se assegurar que ele cresça e não cometa os mesmos erros. Acho que ele foi ainda melhor do que esperávamos – e esperávamos bastante”, garantiu ao TotalRace Monisha Kaltenborn, CEO do time suíço.

O piloto mexicano, no entanto, seu desempenho em 2011 ficou na média do que esperava.

“Acho que o balanço é positivo, nem mais e nem menos do que eu esperava. A temporada foi boa, fiz boas corridas e mostrei que tenho o que é necessário para fazer boas coisas aqui. Foi um ano de consolidação para mim”, afirmou ao TotalRace. “É importante manter os pés no chão. Estou longe de estar em uma posição assim. Vou para uma temporada importante na qual quero mostrar muitas coisas.”

Fruto do programa de desenvolvimento de pilotos da Ferrari, o vice-campeão da GP2 em 2010 costuma ter seu nome ligado a uma possível promoção para o time italiano. Em Maranello, ao menos com Fernando Alonso, já tem certa moral.

“Acredito que o ano tenha sido bastante positivo para ele. Nunca é fácil, no primeiro ano, conhecer os obstáculos que este esporte pode criar, a pressão midiática que você ganha, a exigência máxima da equipe, dos patrocinadores, e creio que Sergio lidou com isso da melhor maneira possível. Fez corridas fantásticas, uma estréia muito boa na Austrália, que surpreendeu a todos, então creio que a opinião geral de todos que estamos aqui na F-1 é que ele tem muito talento e um grande futuro na categoria.”

Mas o chefe da Sauber, Peter Sauber, logo trata de colocar os pés do mexicano no chão. Perez na Ferrari? Ainda faltam alguns passos, acredita o suíço.

“Acho que é muito cedo para dizer isso. Ele fez uma temporada muito boa, especialmente em classificação, quando foi às vezes mais rápido que Kamui [Kobayashi]. Talvez nem tanto em corrida, mas tenho certeza de que ele vai dar o próximo passo na próxima temporada. Acho que ele tem potencial.”

O discurso no time de Hinwil é afinado. “Ele tem de focar em seu trabalho para nós e o ajudaremos a fazer isso”, garante Monisha. “Quando às especulações, acho que todo piloto tem o sonho de ir para a Ferrari um dia – assim como ele, e não há problema nisso. Mas, para chegar lá você precisa construir seu caminho. Vamos ver o que acontece.”

(colaborou Felipe Motta)

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