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Pirelli: Não nos culpem se as corridas de 2017 forem chatas

Diretor de esporte a motor da Pirelli, Paul Hembery manda mensagem a críticos, mas é otimista: “devemos ter boas corridas”

Kimi Raikkonen, Ferrari testing the new 2017 Pirelli tyres

Foto de: Pirelli

Paul Hembery, Pirelli Motorsport Director
Paul Hembery, Pirelli Motorsport Director with the 2017 Pirelli F1 tyres

Um dos maiores pontos de interrogação da nova temporada da Fórmula 1 paira sobre o comportamento dos pneus.

Falando no evento que comemorava os 110 anos da Pirelli em Turin nesta terça (14), Paul Hembery, diretor da fabricante, disse ao Motorsport.com que se o conceito do pneu novo não apresentar um bom show, a culpa não deve ser da empresa italiana.

"Você não pode agradar a todos e você só pode ir em uma de duas direções", disse Hembery.

"Fizemos algo que era desejado desde o início, então houve a decisão de ir em outra direção. Nós estamos apenas seguindo o que o esporte nos pede. Tudo o que pedimos é que eles nos digam o que eles querem. Não há motivo para se queixar de algo que nós entregamos e que foi pedido a nós.”

"Como esporte, nós estamos indo em uma direção diferente. Se isso funcionar como as pessoas dizem, então devemos ter boas corridas."

Pelo fato de os carros de 2015 modificados não conseguiram entregar a quantidade necessária de downforce esperado para 2017, a Pirelli foi obrigada a analisar dados de simulações.

"O maior desafio se você não tem downforce, é não ser capaz de fazer os pneus funcionarem como você quer. Nós trabalhamos por simulações", disse ele.

"Os carros de 2015 modificados estavam bem longe em termos de níveis de desempenho, mas nós temos os dados de simulação.”

Hembery sente que embora possa haver menos pitstops, a mudança nas regras deve criar uma situação em que as possibilidades de ultrapassagem possam ser aumentadas.

"Vamos ver menos paradas", disse ele. "Teremos menos degradação. Você entra nos pits por causa da perda de desempenho devido à degradação ou desgaste, e neste caso estamos reduzindo ambos.”

"Veremos muito mais corridas de uma parada. E o pneu não vai superaquecer na superfície, com isso os pilotos conseguirão dar o máximo e nos levar a um cenário onde as ultrapassagens podem ser melhoradas."

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