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Red Bull critica novo regulamento: "É a mudança mais cara"

Projetista Newey e chefe Horner revelam esforço dos tetracampeões para aprontar carro a tempo para testes de Jerez

A Red Bull não teve uma das preparações mais tranquilas para lançar seu RB10. Segundo o projetista da equipe, Adrian Newey, o carro só passou pelos crash tests dez dias antes da apresentação, no primeiro dia de testes de pré-temporada. Mesmo reconhecendo que preferia que o antigo regulamento, com o qual venceu quatro campeonatos seguidos, o inglês dá as boas vindas ao novo desafio.

“Com a performance que tínhamos no final da última temporada, provavelmente ficaríamos muito felizes se as regras não tivessem mudado. Mas a realidade é que ela tem de mudar de tempos em tempos e é uma nova oportunidade para nós”, afirmou ao TotalRace em Jerez de la Frontera.

O chefe da equipe, Christian Horner, também se demonstrou descontente com as mudanças, mas por uma questão financeira.

“Provavelmente é a maior e mais cara mudança de regras pelo menos até onde eu lembro. É claro que a F-1 tem de evoluir e precisa ser relevante para a indústria automobilística, mas precisamos questionar o timing desta mudança, porque há vários carros sem patrocínio por aí.”

Falando sobre o que espera da temporada, Newey salientou que, primeiramente, as equipes vão tentar dar quilometragem aos carros. E isso não será nada fácil.

“Pode ser que a ênfase seja na confiabilidade nas primeiras corridas. É difícil prever o que vai acontecer em Melbourne, mas certamente a pré-temporada será de muitas bandeiras vermelhas.”

Pelo menos as primeiras horas do dia inaugural de testes provaram que Newey está certo. Lewis Hamilton foi quem mais andou, com 14 voltas em sua Mercedes, seguido por Jean-Eric Vergne (11 de Toro Rosso), Kimi Raikonen (duas de Ferrari), Esteban Gutierrez e Sergio Perez (uma volta para cada com Sauber e Force India).

Para o projetista, a parte mais difícil do projeto foi a elétrica. Nos últimos anos, a Red Bull se acostumou a sofrer com o Kers. Porém, de agora em diante, com o aumento da potência e da integração com os demais sistemas do carro, qualquer falha vai custar mais caro.

“O turbo não é nada novo para a Fórmula 1, mas a parte elétrica com os motores híbridos é muito complexa e envolve diversas disciplinas. Não é como nos anos anteriores, em que você podia continuar mesmo com um problema no Kers. Hoje, ele está tão integrado com o carro que, se tiver um problema, é o fim da linha.”

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