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Red Bull: ficamos “15 milhões de euros mais pobres” com novas regras

As novas regras aerodinâmicas da F1 para 2019 custaram € 15 milhões (R$ 64,1 milhões) à Red Bull, mesmo que a equipe já tenha recuperado uma parte significativa da performance, disse o consultor esportivo da empresa, Helmut Marko.

Pierre Gasly, Red Bull Racing RB14

Pierre Gasly, Red Bull Racing RB14

Mark Sutton / Motorsport Images

F1 2019

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As novidades para 2019 incluem a simplificação de asas dianteiras e defletores na tentativa de facilitar a perseguição dos carros, o que deveria melhorar a qualidade das corridas.

A Red Bull se mostrou contrária à decisão, citando falta de dados para apoiar a mudança, além do impacto financeiro que tudo teria.

Marko disse ao Motorsport.com que, enquanto a asa dianteira iria melhorar a possibilidade de ultrapassagens, a equipe ficou financeiramente afetada em “€ 15 milhões”.

“Temos os mesmos dados de aerodinâmica do verão [europeu] passado. Quando chegarmos a Melbourne, provavelmente estaremos melhores do que aquilo”, disse Marko.

“Mas agora há uma boa base de conversa com Mercedes, Ferrari e nós. Concordamos que as regras não devem ser determinadas por estes técnicos.”

“Quando os técnicos se envolvem, os custos aumentam e tudo fica mais complicado. As coisas devem ser especificadas.”

Marko disse que a mudança foi “principalmente feita pela iniciativa da Mercedes”, equipe que vem conquistando títulos nas últimas cinco temporadas.

“Todos podem ver como é difícil para a Mercedes ultrapassar quando eles estão atrás [de um outro carro].”

Apesar da frustração com a mudança, Marko disse que a Red Bull desfruta de melhores relações políticas, que são mais fortes do que antigamente.

Além de uma boa relação com a Mercedes, Marko disse que desenvolveu “muita simpatia” com a Ferrari após a morte do presidente e diretor executivo da empresa italiana Sergio Marchionne, em meados de 2018.

Isso poderá ser significativo caso as equipes de ponta da categoria se alinhem quanto aos problemas fundamentais da F1, já que as conversas continuam sobre as mudanças que são planejadas para 2021.

Liberty Media, grupo proprietário da F1, chegou a um impasse quanto as mudanças na governança da F1 e a forma com que as equipes recebem dinheiro, além do regulamento técnico.

Marko afirmou que a falta de progresso no teto de gastos e nas regras do motor são exemplos de como o Liberty tem fracassado em encontrar um acordo.

“Acredito que, ao não decidir nada, estamos pouco a pouco chegando a uma fase crítica”, disse.

“Se eu sou do Liberty, uma empresa que obteve as ações a um preço muito alto, eu esperaria em algum ponto ter de explicar aos meus acionistas como eu espero que 2021 será.”

“Onde estão as oportunidades financeiras, como ela continuará?”

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