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Regulamento híbrido da F1 é "jogada de marketing", diz Newey

Para o projetista Adrian Newey, mudança da Fórmulça 1 para os motores híbridos produziu apenas uma "jogada de marketing" para as fabricantes; Newey duvida que a tecnologia beneficiará os carros de rua

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Foto de: LAT Images

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid and team mate Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid at the start of the race
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
Jenson Button, McLaren MP4-31 at the start of the race
The grid before the start of the race
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
Adrian Newey, Chief Technical Officer of Red Bull Racing
Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR11 and Fernando Alonso, McLaren MP4-31 at the start of the race
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1, 2016 World Championship Victory Behind-the-Scenes
Kimi Raikkonen, Ferrari testing the new 2017 Pirelli tyres

Adrian Newey tem sido um dos principais críticos à mudança da Fórmula 1 rumo aos motores híbridos - o que aconteceu em 2014. Em entrevista à TV britânica Sky, o projetista diz que mantém a posição após três temporadas da era híbrida. 

Para Newey, é bobagem sugerir que a chegada dos motores híbridos foi essencial para ajudar as fabricantes a obter avanços técnicos que influenciarão os carros de rua no futuro.

"Creio que a questão dos motores é bastante controversa. É uma jogada que as fabricantes queriam colocar na mesa, dizendo que isso traria avanços para os carros de rua. Fosse esse o caso, tais fabricantes estariam à frente das rivais no setor automotivo em, digamos, cinco anos. Suspeito que não será o caso, então digo que trata-se de uma jogada de marketing", disse.

Oposição ao teto orçamentário

Questionado sobre o possível teto orçamentário sugerido pelo Liberty Media - grupo que adquiriu a F1 - Newey se diz totalmente contrário ao conceito. No entanto, o projetista acredita que um caminho mais eficiente seria criar regras que levassem os times a gastar menos - mesmo se isso significasse restrição no desenvolvimento aerodinâmico.

"A F1 é um espaço para as fabricantes exibirem as respectivas tecnologias ou é um espetáculo que envolve homem e máquina? Você pode ficar de um lado ou de outro, dependendo de quem você é. Minha opinião é de que deveria ser uma batalha de pilotos, combinada com a criatividade dos engenheiros", afirmou.

"Não deveria ser uma batalha de recursos, o que acaba levando a uma batalha de engenheiros. Acredito ser totalmente possível criar regras que premiem a criatividade em vez de premiar quem tem mais pessoas", acrescentou.

"O teto orçamentário é algo de difícil aplicação, mas é possível impor restrição de recursos, certamente no lado do chassi - guiado pelo desenvolvimento aerodinâmico", ponderou.

"É possível restringir os recursos muito mais do que fazemos atualmente. Talvez descartar completamente o uso de túnel de vento, restringir ainda mais o uso de CFD. Se você restringe os recursos, não fará sentido ter tantos engenheiros", completou.

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