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Renault diz que “brincou com fogo” em busca por performance

Cyril Abiteboul afirmou que fabricante se esforçou para ganhar potência, mas que isso teve como efeito colateral quebras extras

Smoke plumes emerge from the rear of Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS17

Foto de: Charles Coates / Motorsport Images

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13, stops on track
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR12, stops his car as his engine smokes
Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, battles with Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, after his pit stop
Max Verstappen, Red Bull Racing RB13
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal and Cyril Abiteboul, Renault Sport F1 Managing Dire
Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team RS17
Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team RS17
Cyril Abiteboul, Managing Director, Renault Sport F1 Team
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12

A Renault admite que “brincou com fogo” ao perseguir performance extra de seu motor na temporada de 2017 da F1, já que isso custou confiabilidade.

A Red Bull venceu três corridas equipada com a Renault em 2017, mas todas as três equipes fornecidas pela fabricante francesa sofreram com a falta de confiabilidade.

Os times receberam, juntos, 300 posições de punição relacionadas a motor em comparação às rivais Mercedes e Ferrari, o que levou Christian Horner, chefe da Red Bull, a dizer que sua confiabilidade foi a pior da equipe em uma década.

Já a Toro Rosso entrou em conflito publicamente com a Renault após uma sequência de falhas mecânicas na reta final da temporada.

O chefe da Renault na F1, Cyril Abiteboul, pediu desculpas pelo retrospecto ruim, mas afirmou que a Renault precisava ser “muito agressiva” para evitar que Ferrari e Mercedes se distanciassem ainda mais no fator potência.

“Claramente, o grande ponto negativo de 2017 foi a confiabilidade, o que nos custou muito – não só à nossa equipe, mas também às nossas clientes, pelas quais lamento muito”, disse Abiteboul ao Motorsport.com.

“Mas precisávamos ser muito agressivos para poder criar uma plataforma para completar a convergência com as outras fabricantes de motor.”

“Foi a combinação de um motor completamente novo, ou seja, com falta de quilometragem no dinamômetro – descobrimos alguns dos problemas durante os testes de pré-temporada. E também tivemos alguns problemas no começo da temporada, o que era muito tarde para reagir e implementar mudanças.”

“Na temporada, brincamos um pouco com fogo ao utilizar novos modos de performance, o que teve certo impacto na confiabilidade, e também tivemos problemas porque havia medidas de resfriamento a serem respeitadas e que algumas equipes tiveram dificuldade em seguir.”

Abiteboul insinuou que a Toro Rosso sofreu mais falhas na segunda metade da temporada porque não cumpriu os mesmos limites das outras equipes fornecidas pela Renault.

“Descobrimos novas formas de operar o motor com mais performance, o que criou a primeira série de problemas”, acrescentou.

“Com mais quilometragem, começamos a ter problemas de confiabilidade relacionados à simplesmente a vida útil das peças. Tentamos administrar isso ao reduzir a temperatura de operação, o que algumas equipes conseguiram fazer, mas não todas.”

Confiabilidade custou quinto lugar à Renault

A equipe de fábrica também sofreu problemas, com Abiteboul afirmando que isso evitou que a Renault não conseguisse bater a Williams pelo quinto lugar no Mundial de Construtores.

“A confiabilidade nos custou muito. Acreditamos que tenha nos custado algo como 45 pontos, o que também é o quinto lugar no campeonato, que era a nossa meta”, explicou.

“Esse foi o grande ponto negativo, e não quero diminuir isso, porque abandonar um carro, seja da Renault ou um outro que tenha apenas motor Renault, é muito frustrante.”

“Isso nos machuca e machuca a nossa imagem, nossa reputação, então é claramente algo que iremos melhorar para o próximo ano sem nenhum tipo de meio termo, com certeza.”

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