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Renault: exigências da Red Bull irão “desacelerar” evolução da Honda

Cyril Abiteboul, diretor da marca francesa, acredita que preocupações com confiabilidade deixará progresso dos japoneses mais lento

Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR13 and Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14 battle

Foto de: Jerry Andre / Motorsport Images

O progresso da Honda na F1 ficará mais lento devido à crescente necessidade da Red Bull por maior confiabilidade, alerta a Renault

Apesar de a Red Bull ter esperanças de que a Honda possa manter os ganhos que obteve com sua unidade de potência no ano passado, o diretor executivo da Renault, Cyril Abiteboul, se mostrou cético.

Ele considera que a melhora da Honda foi possibilitada pela adoção da política de introduzir novidades constantes no motor em 2018, mesmo que isso resultasse em punições no grid.

Ao longo da temporada, Brendon Hartley e Pierre Gasly, dupla da Toro Rosso de 2018, usaram oito motores a combustão, oito turbos e oito MGU-Hs, o dobro de qualquer outro piloto. As regras permitem apenas três unidades de potência até que as punições sejam aplicadas.

Falando ao Motorsport.com, Abiteboul indicou que a melhora da Honda sofrerá um recuo uma vez que terá de se limitar aos três motores por ano, assim como todas as outras fabricantes.

“Para a Honda – sim, eles poderão gastar o quanto quiserem na fábrica e decidirem introduzir quantos motores quiseram neste ano [2018], mas isso será naturalmente regulado se eles tiverem de receber quatro ou cinco punições no grid no ano que vem”, disse Abiteboul.

“Ninguém faz barulho quando isso acontece com a Toro Rosso, mas espero mais barulho se isso acontecer com a Red Bull. Então, isso naturalmente irá desacelerá-los.”

“Se eles quiserem seguir as regras, eles terão duas ou três chances, no máximo, para melhorar a unidade de potência nesta temporada – assim como aconteceu com a gente neste ano.”

A Renault criou uma especificação C de seu motor em 2018, que disponibilizou aos seus clientes após as férias de agosto, mas apenas a Red Bull optou por usá-la.

Por mais que ela tenha proporcionado um ganho de performance, havia preocupações quanto à confiabilidade, sendo que foi este o motivo pelo qual a equipe francesa e a McLaren continuaram com a especificação B até o fim do campeonato.

Abiteboul acrescentou: “Isso poderia ter significado um maior progresso, e tivemos as mesmas oportunidades da Honda. “

“Mas também estamos em um campeonato de construtores e sabemos que as punições no grid terão um impacto severo em nossa habilidade para marcar pontos e, consequentemente, garantir nossa posição no campeonato. Isso é algo que não queríamos fazer.”

“A Honda é, de certa forma, uma ameaça, mas eles são uma ameaça como todos os outros. Espero que essa ameaça terá seu progresso desacelerado, e confio nos ganhos que obtivemos neste inverno [europeu].”

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