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Renault: Ter menos corridas por ano “aumentaria valor” da F1

Chefe do time francês acha que campeonato com menos provas seria mais valorizado pela audiência

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Max Verstappen, Red Bull Racing RB14, Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-18, the rest of the field at the start of the race

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Max Verstappen, Red Bull Racing RB14, Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-18, the rest of the field at the start of the race

Glenn Dunbar / Motorsport Images

O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, acha que reduzir drasticamente o número de corridas por temporada tornaria a Fórmula 1 "mais valiosa" para sua audiência.

As equipes ainda estão se recuperando da primeira série de três corridas seguidas do esporte. Competir por três finais de semana seguidos é algo que poucas pessoas no campeonato querem fazer de novo – incluindo a Liberty Media, que já disse que tentará evitar esta sequência de GPs no futuro.

O desejo de aumentar o número de corridas no calendário poderia tornar isso difícil. Cyril Abiteboul acha que as coisas seriam melhores em todos os lugares se a F1 tivesse menos corridas por ano.

“Aprecio o motivo pelo qual, comercialmente, precisamos aumentar o calendário, mas, no que me diz respeito, eu seria por uma contração maior do esporte”, falou Abiteboul à Autosport.

“Se houvesse entre 15 e 18 corridas, aumentaria muito o valor.”

“Se você fosse muito agressivo e dissesse 15 corridas, você teria que dizer às 21 corridas que você tem agora: 'olha, seis de vocês serão eliminadas: compitam'. Você inverte completamente o padrão do mercado. Seria muito interessante ver a reação.”

“Eu entendo que seria uma aposta, que não é algo dentro da atual configuração da Fórmula 1, que adquire mais dinheiro a cada ano, mais pessoas, mais pistas, mais dinheiro de prêmios e mais de tudo.”

“Mas em algum momento haverá uma crise e talvez possamos ver se podemos mudar o equilíbrio.”

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