Ricciardo: fãs irão se acostumar com o halo na F1
Australiano admite que novidade provoca impacto visual nos carros, mas garante que isso não afetará em nada as corridas
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Daniel Ricciardo minimizou os impactos negativos da chegada do halo à F1 em 2018, afirmando que será questão de tempo até os fãs se acostumarem com a mudança estética dos carros.
A FIA introduziu a proteção de cockpit obrigatória para o ano que vem, o que causou surpresas e provocou reações diversas nos pilotos e público.
Contudo, Ricciardo compara a novidade com a mudança de regulamento da F1 de 2008 para 2009, quando uma alteração visual na proporção das asas também causou estranheza.
“Acho que as pessoas irão superar o halo bem em breve. Os fãs terão de se ajustar somente ao visual, mas as corridas não mudarão nem um pouco”, disse o australiano, em entrevista à revista americana RACER.
“Quando os carros mudaram entre 2008 e 2009, eles também não tinham boa aparência. Mas as pessoas se acostumaram, e então passou a ser normal ter uma asa traseira alta e estreita – mesmo que fosse um carro de F1 muito estranho.”
Mesmo assim, Ricciardo vê benefícios com a novidade. “Acho que há sensações mistas entre os pilotos, imprensa e fãs. Ele não parece ser tão bacana como são os carros agora.”
“É mais para evitar acidentes bizarros. Se alguma parte do carro voar, ele [halo] pode evitar uma fatalidade. As pessoas esquecem, mas é fácil quando não houve nenhum em alguns anos. As pessoas dizem que os carros são bons e seguros, mas toda vez que algo acontece, destaca o perigo.”
“Não vai mudar a adrenalina do esporte, a empolgação. Tudo o que ele está fazendo é nos proteger de um acidente bizarro. A corrida será mesma. Os riscos que assumimos serão os mesmos. Então, não vejo nenhuma grande mudança.”
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