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Saída da F1 seria “dolorosa” para a Ferrari, diz Todt

Antigo dirigente da Scuderia diz que F1 perderia com a saída, mas afirma que a fabricante italiana também sofreria consequências

Sebastian Vettel, Ferrari SF70H

Sebastian Vettel, Ferrari SF70H

Sutton Motorsport Images

Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H
Jean Todt, President, FIA
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H
Maurizio Arrivabene, Ferrari Team Principal Maurizio Arrivabene, Ferrari Team Principal
Jean Todt, FIA President

O presidente da FIA, Jean Todt, afirmou que a Ferrari iria sofrer se desse continuidade às suas ameaças de deixar a F1.

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, reclamou sobre os planos de aumentar a padronização no regulamento de motores de 2021, afirmando que não gostaria de fazer parte de uma “Nascar global”.

Isso fez coro às reclamações das rivais Mercedes e Renault, que disseram que as novidades desencadeariam uma corrida tecnológica. Contudo, a fabricante italiana foi além ao dizer que poderia deixar a categoria se ela não recuasse.

A Ferrari está garantida na F1 até o fim de 2020, mas nada além disso foi garantido.

Todt, que foi chefe da Ferrari em sua fase mais dominante, nos anos 2000, afirmou que torce para que a equipe não saia, já que seria algo “doloroso”.

“Tenho medo de ver Ferrari ou Mercedes saindo. É a escolha deles. O que é certo é que não queremos que ninguém saia, mas, claro, a Ferrari é uma marca icônica”, disse.

“É uma equipe que fez parte da F1 em todas suas temporadas, então eu não quero ver a Ferrari sair. Mas não estou certo de que seria bom para a Ferrari deixar a F1, porque a Ferrari é uma marca única – que combina carros de rua com corridas.”

“Então, acho que será doloroso para a Ferrari não estar na F1. Mas essa não é minha responsabilidade.”

A Ferrari tem direito a veto, introduzido no Pacto da Concórdia desde 1981, sobre quaisquer mudanças em acordos ou regras.

Quando questionado se o veto permaneceria de 2021 para frente, Todt revelou que o assunto está em discussão.

“De forma surpreendente, quando eu estive na posição de presidente da FIA para discutir os privilégios da Ferrari e o veto, era algo que eu queria discutir com a equipe, porque queria a opinião deles.”

“Eles estão todos me favor. Se isso acontecerá no futuro, é algo que está em discussão.”

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