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Sauber: ida de ex-FIA às equipes pode quebrar de confiança

Frederic Vasseu teme que a contratação de funcionários da FIA pelas equipes da F1 pode fazer com que as rivais evitem transparência com a entidade

Frederic Vasseur, Alfa Romeo Sauber F1 Team, Team Principal

Foto de: Sutton Motorsport Images

Otmar Szafnauer, Sahara Force India Formula One Team Chief Operating Officer and Ross Brawn, Formula
Charlie Whiting, FIA Delegate and Laurent Mekies, FIA Safety Director
Frederic Vasseur, Alfa Romeo Sauber F1 Team, Team Principal
Frederic Vasseur, Sauber, Team Principal
Maurizio Arrivabene, Ferrari Team Principal, Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Director of Motorsport and
Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09 leads at the start
Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team R.S. 18

A contratação de funcionários da FIA por parte de equipes de F1 pode causar a falta de confiança entre os outros competidores e a entidade regulamentadora do esporte, teme o chefe da Sauber, Frederic Vasseur. 

Antigo diretor técnico da F1, Marcin Budkowski deixou a FIA e deverá começar a trabalhar com a Renault em breve. Já Laurent Mekies, diretor de segurança da FIA, deverá trabalhar com a Ferrari a partir de setembro.

A contratação de Budkowski provocou a ira entre outras equipes de F1 por temores de que o conhecimento que ele possuía de todos os carros será repassado à Renault. 

A notícia de que Mekies iria à Ferrari, meses depois, provocou nova reação negativa, já que a equipe italiana supostamente descumpriu um acordo de cavalheiros que dizia respeito ao tempo de “quarentena” para um funcionário da FIA que se juntasse a uma escuderia específica.

Vasseur disse ao Motorsport.com: “Acho que é uma pena que não estejamos em uma situação em que a FIA possa encontrar uma solução para manter seus rapazes.”

“Me lembro perfeitamente da situação com Marcin. Ele esteve em todos os túneis de vento [das equipes] duas semanas antes de sair.”

“Laurent está ciente de todos os detalhes de todos os carros – mesmo que ele esteja mais focado à segurança, ele está ciente das estruturas principais.”

“Em certo ponto, se não conseguirmos confiar neles, será um problema, porque precisamos ser muito abertos com a FIA.”

“Precisamos perguntar a eles se estamos dentro das regras ou não. Se tivermos o temor quanto a isso, será o começo de uma bagunça.”

A contratação de Mekies, além do suposto acordo que foi quebrado, foi um tópico bastante mencionado na primeira corrida da F1, especialmente quando o chefe da Red Bull, Christian Horner, discutiu com o chefe da Ferrari, Maurizo Arrivabene, na coletiva oficial pré-corrida. 

O chefe de operações da Force India, Otmar Szafnauer, disse: “Acho que o tempo entre deixar a FIA e começar a trabalhar na Ferrari deveria ser aumentado para, pelo menos, um ano.”

“É difícil impedir que as pessoas se mudem da FIA para as equipes, mas o tempo [de intervalo] deveria ser grande o suficiente para que você não possa levar a propriedade intelectual de uma equipe, porque você está em uma posição privilegiada na FIA. Isso não é justo.”

Segundo constam conversas de bastidores, a Ferrari liderou o discurso para que as regras ficassem mais rígidas nesse sentido, mas contratou Mekies antes de que qualquer mudança passasse a entrar em vigor oficialmente.

Szafnauer acrescentou: “Me pergunto: o que isso diz sobre cavalheiros? Ele [presidente da Ferrari, Sergio Marchionne] estava firme quanto a isso. Terei uma conversa com ele na próxima [reunião].”

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