“Se Massa deixasse, Bottas poderia abrir de nós”, diz chefe da Mercedes

Toto Wolff defende posição da Williams e lembra que esteve em situações parecidas durante ano de 2013.

Felipe Massa, Williams FW37 à frente do companheiro de equipe Valtteri Bottas, Williams FW37

Foto de: XPB Images

Felipe Massa, Williams FW37 à frente do companheiro de equipe Valtteri Bottas, Williams FW37
Felipe Massa, Williams FW37 à frente do companheiro de equipe Valtteri Bottas, Williams FW37
Felipe Massa, Williams FW37 à frente do companheiro de equipe Valtteri Bottas, Williams FW37 e Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06
Valtteri Bottas, Williams FW37
Felipe Massa, Williams FW37

Após terminar fora do pódio, a Williams teve que defender sua decisão de deixar Felipe Massa e Valtteri Bottas lutarem pela liderança em Silverstone. Os pilotos que iniciaram o GP ponteando terminaram a prova em quarto e quinto lugares.

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Para muitos, uma opção para defender a liderança seria que a Williams deixasse um de seus pilotos abrir vantagem na frente, enquanto o outro tentasse retardar as Mercedes, que ocupavam terceira e quarta colocações.

Memórias de 2013

Diretor da Mercedes, Toto Wolff disse que o cenário encontrado pela Williams o lembrou alguns episódios de 2013 - quando as Mercedes lideravam as provas no início e o time não sabia exatamente o que fazer.

"Tive um deja-vu. Em 2013, quando nos encontrávamos em primeiro e segundo, estávamos surpresos", explicou Wolff. "Você não quer arriscar o resultado, por isso é muito difícil bolar estratégias ousadas.”

"Valtteri poderia ter construído uma boa vantagem se Massa o deixasse passar, isso é um fato. Quando a chuva começou, nós dividimos as estratégias de Lewis [Hamilton], que entrou, e de Nico [Rosberg], que ficou na pista.

"Mas é fácil falar de fora e dizer o que cada um deveria ter feito. Não estou lá, mas eles provavelmente foram pegos de surpresa."

O blefe

Wolff também admitiu que Mercedes tentou pressionar a Williams a fazer uma parada antes do previsto, blefando que fariam um pit stop.

"Sabemos que a Williams tem mais dificuldades em fazer os pneus resistirem no final do stint, e sabíamos que uma parada mais cedo, na volta 18, iria fazê-los pensar.

"Fazê-los parar poderia levá-los a um pit stop no final da corrida. Mas não deu certo, e inclusive minha esposa [Susie Wolff, piloto de desenvolvimento da Williams] me mandou um WhatsApp [mensagem] dizendo: 'Vocês acham que podem nos enganar? Ha, ha, ha'."

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