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“Seguramente cheguei no pior ano possível na McLaren”, reconhece Pérez

Mexicano se disse surpreso por decisão do time inglês e afirma que nem chegou a falar com Martin Whitmarsh após o anúncio

Na tarde de ontem Sergio Pérez se despediu da McLaren por meio de um comunicado em seu Twitter. Era o sinal claro de que o anúncio de seu substituto, o dinamarquês Kevin Magnussen, era questão de tempo. O anúncio foi realizado hoje.

Para o mexicano, que soube pouco dias antes de ontem que não seria piloto da equipe no próximo ano, a noticia foi tão inesperada que o pegou de surpresa.

“Acho que uma decisão assim influi em muitas coisas. Mas a noticia chegou tão rápido que nem tive a oportunidade de falar com Martin Whitmarsh. Não sei que razões estão por trás disso”, falou Pérez ao TotalRace hoje no Texas.

“É incrível. Foi uma temporada muito frustrante. Tenho a metade dos pontos que fiz com a Sauber no ano passado. Foi uma temporada muito frustrante para mim, para a equipe. Seguramente cheguei no pior ano possível na McLaren. Não tive a oportunidade de mostrar meu talento em um carro bom, mas espero ter outra chance durante minha carreira na Fórmula 1. Temos de seguir adiante. É um golpe duro, mas tenho certeza de que vou me levantar.”

Mesmo chateado, o mexicano espera dar seu máximo para seus fãs e amigos em seu GP 'de casa'. “Vou tentar dar tudo para meus mecânicos, para meus fãs e todos os meus amigos dentro da McLaren. Vou dar o máximo por eles.”

O piloto também não afasta a possibilidade de ficar fora da F-1 no ano que vem. “Não tenho medo, mas é uma realidade. Não quero ficar na Fórmula 1 por ficar. Quero ter uma oportunidade boa para minha carreira, na qual possa mostrar meu talento. Estou seguro que vou encontrar. Temos boas opções, mas a decisão foi feita muito tarde, se fosse feita alguns meses atrás seria mais fácil. Mas o esporte é assim.”

Sergio voltou a dizer que não entende a decisão do time “Não sei que resultados queriam. Se querem ganhar as sete corridas do ano passado, ou estar no pódio constantemente”, afirmou Pérez.

“O carro da McLaren foi muito mal, e os resultados falam por eles mesmos. Não tem muito o que você pode fazer quando sempre depende de uma estratégia, de ter um fim de semana perfeito. No caso de Jenson, estar quatro anos na equipe no caso de um carro difícil, ajuda. Não estou usando de desculpa, mas foi um ano difícil, e é assim.”

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