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Sem residência fixa, Kobayashi carrega sua casa nas costas

Piloto japonês desistiu de morar em Paris depois de "gastar muito dinheiro" e prefere viver em hotéis - sempre conhecendo lugares novos

Kobayashi revelou que gosta de conhecer lugares novos

Mônaco e Suíça sempre brigaram pela preferência dos pilotos de Fórmula 1. O motivo é sempre o mesmo: a carga inferior de tributos que incide sobre os altos salários dos profissionais.

Kamui Kobayashi, japonês que compete pela Sauber, equipe suíça, poderia ter inúmeros motivos para escolher o país como sua base. No entanto, o arrojado piloto adota uma estratégia menos convencional. Kobayashi não tem residência fixa na Europa e prefere morar em hotéis enquanto viaja pelo Velho Continente.

“Estou dormindo na mala. Não tenho casa em lugar algum. Tenho apenas uma mala e uma mochila”, disse o japonês em entrevista acompanhada pelo TotalRace.

A rotina de Kamui não foi sempre assim. O piloto já residiu em um local bastante badalado. “Morei em Paris por algum tempo, mas saí de lá. Recebia muitas cobranças do governo francês. Não entendia o que tinha de pagar. Toda hora tinha alguma coisa passando por debaixo da porta. Gastei muito dinheiro”.

Mas será que Kobayashi não cansa da vida itinerante? “Estou sempre interessado em conhecer novos lugares, novas pessoas e novos restaurantes”.

A vida de andanças pelo mundo pode ser cara, mas o japonês garante que cuida dos gastos. Antes do GP da Grã-Bretanha, o piloto da Sauber evitou roteiros inflacionados. “Se eu fosse para Londres, gastaria muito. Os hotéis são muito caros, batem na casa das 500 libras. Se você vai a Noruega, é muito barato, mas ninguém sabe. Gasta-se algo como 200 euros”.

Mencionada por Kobayashi, Londres representa o lado das metrópoles agitadas e cinzentas, enquanto praias paradisíacas, como algumas espanholas, estão sempre na mira do piloto. Qual seria sua preferência? “Gosto tanto de praias, quanto de campo e grandes cidades. Gosto da Espanha, França... Não gosto de Paris. Prefiro viajar pelo país."

"Gosto da Itália. Milão é demais para compras e tem bons hotéis”. Mas e as Suíça do chefe Peter Sauber? “Só vou lá para reuniões. Como estou sempre perto de aeroportos, chego rápido, caso necessário”.

Sem residência fixa para sequer receber correspondência, Kobayashi opta por pagar seus tributos em seu país de origem. É o Japão que “morde” parte do salário do turista ilustre.

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