Sentindo falta de aderência, Bruno fica no Q2 e largará em 14º

Brasileiro fez o 16º tempo hoje, mas largará uma posição à frente, devido às punições sofridas por Grosjean e Pérez

Bruno não foi bem na chuva

Bruno Senna não teve problemas para passar ao Q2 hoje em Hockenheim, quando a pista ainda estava seca. Mas quando a segunda sessão começou sob chuva, o brasileiro não conseguiu render bem e foi eliminado, ficando apenas em 16º lugar – largará em 14º devido às punições sofridas por Grosjean e Pérez. Seu companheiro de equipe, o venezuelano Pastor Maldonado, mais uma vez conseguiu avançar ao Q3 e largará em quinto. Segundo Bruno, o carro estava sem aderência.

“No seco o carro está bom, competitivo, mas eu devia estar com a pressão errada nos pneus, pois não tive nenhuma aderência durante todo o treino, inclusive com pista seca. A diferença para o Pastor ficou muito grande e ontem, quando eu conhecia menos a pista, os resultados não estavam tão diferentes. Então, é preciso olhar a telemetria para entender o que houve. Agora é difícil dizer”, explicou o piloto da Williams.

Largando atrás, Bruno agora precisa pensar em uma corrida de recuperação, já que o carro parece bom. “Temos ritmo para andar entre os dez primeiros, mas amanhã será uma loteria, com cada piloto usando um acerto diferente. Vai ser duro”.

Após análise dos dados, o brasileiro e a Williams chegaram à conclusão de que uma diferença na temperatura dos freios o levou a ter mais dificuldade que o companheiro Maldonado para encontrar aderência com os intermediários.

“A diferença é de temperatura de freio traseiro. A diferença na temperatura da roda era de 15 a 17ºC, o que é suficiente para essa janela pequena de funcionamento dos pneus. Às vezes ele pode ter saído com os freios um pouco mais quentes. Quando eu pisei no freio na primeira volta do Q2, ele estava frio, o pneu deslizou e daí vira uma bola de neve porque você não tem confiança no freio, no pneu, e não vira.”

Senna se mostrou surpreso pela diferença em relação ao companheiro de equipe, de dois segundos. “Isso mostra que essa janela de funcionamento é muito crítica. Não foi só a gente que errou, o Rosberg também teve problema. É simplesmente uma questão de não ter conseguido preparar bem o carro.”

“É mais uma corrida largando onde não deveríamos. Mesmo perdendo tempo atrás do Vettel e do De la Rosa, que estavam passeando no último setor, eu fui 11º no seco. E, no molhado, é a primeira vez na minha vida que tomei pau.”

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