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Steiner: F1 deveria salvar os times atuais, e não ter novos

A F1 não deveria criar mais equipes até que todas as atuais estejam financeiramente estáveis a ponto de evitar problemas como os recentemente ocorridos com a Force India, acredita a Haas.

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team R.S. 18, Pierre Gasly, Toro Rosso STR13, Brendon Hartley, Toro Rosso STR13, and the rest of the field at the start of the race

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

A Force India foi quarta colocada nas duas últimas temporadas da F1, mas entrou em administração judicial antes do GP da Hungria para tentar proteger a equipe contra suas dívidas.

A Haas é a equipe mais nova do atual grid, tendo entrado na categoria em 2016.

O presidente da FIA, Jean Todt, disse no ano passado que havia a chance de acrescentar novos times já em 2019, mas depois admitiu que não havia candidatos mais sérios.

O chefe da Haas, Gunther Steiner, disse que a Force India “é uma equipe que merece estar aqui” e espera que ela encontre um apoiador de longo prazo.

“Espero que sejam as pessoas certas. É a única coisa”, disse. “Alguém que compre, que venha para ficar e que todas as pessoas mantenham seus empregos e a F1 possa continuar com 10 equipes no futuro.”

“É possível correr com 18 carros, mas acho que dez equipes seja um número bem saudável. Eu prefiro ter 20 carros fortes do que ter alguém que não deveria estar aqui. Acho que deveríamos cuidar das dez equipes que temos.”

“Todos dizem que deveríamos ter 11 ou 12 equipes. Há 10 equipes lutando para ficar vivas, então por que nos preocuparíamos com a 11ª? Não deveríamos nos preocupar em manter 10 no negócio? Vamos ser realistas, nem sempre com isso de ‘ah, queremos mais’.”

A última vez que a F1 teve maior quantidade de equipes entrando no grid foi em 2010, quando Lotus, HRT e Virgin ingressaram.

A HRT sobreviveu ao fim de 2012, enquanto que a Lotus foi renomeada Caterham e fechou as portas ao fim de 2014. Já a Virgin se tornou Marussia, depois Manor, e foi a única das três a pontuar por ao menos uma vez.

A situação da Force India parece ser mais saudável do que a das outras equipes que entraram em administração judicial anteriormente.

Quando questionado se 2021 seria uma boa época para entrar na F1 com as novas regras, Steiner disse: “Não consigo olhar para o futuro, mas, antes de tudo, temos de salvar a Force India.”

“Aí então, ao fim de 2020, quando todas as equipes antigas estiverem estáveis, bem servidas e seguras, aí podemos ver.”

“Há mais licenças por aí, seria possível fazer isso. Não me oponho. Não há sentido ter 11 equipes e, um ano e meio depois, duas dessas 11 vão embora e aí ficamos com nove novamente.”

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