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"Tenho a sensação de liderança na Williams", comemora Massa

Brasileiro vê semelhanças entre sua trajetória e a da nova equipe e diz ser mais ouvido que na Ferrari

O brasileiro Felipe Massa tem motivos de sobra para se sentir diferente neste final de semana, em Melbourne, na Austrália, quando inicia a primeira temporada pela Williams e a 12ª da carreira como piloto titular na Fórmula 1. Afinal, são várias estreias, correndo por uma equipe inglesa, impulsionado por um motor Mercedes, e, principalmente, por sentir-se, pela primeira vez, começando o ano como referência em um time.

O quanto isso vai refletir em seus resultados, Massa não sabe dizer. Contudo, o discurso do brasileiro revela que os anos à sombra de Fernando Alonso, na Ferrari, deixaram sua marca. “Tenho a sensação de liderança, de estar em uma equipe em que sua palavra faz diferença. Isso é muito positivo. É um time que sofreu muito, assim como eu. Acho que tem uma ligação, pois tem muito a ver com o que eu passei”, comparou ao TotalRace. “Fui realmente muito bem recebido. Tudo o que eu falo, eles me ouvem, 120%. Coisas que eu enxergo que não são corretas eles mudam e fazem do jeito que eu pedi. Tudo o que eu pedi, a gente experimentou durante os testes. Isso está sendo muito importante”, reconhece o piloto de 32 anos.

Esta é uma posição diferente para Massa, que iniciou sua carreira em 2002, na Sauber, aos 20 anos. Rápido e errático, foi demitido ao final da primeira temporada e contou com o apoio da Ferrari, que fornece motores para o time suíço, para tornar-se piloto de testes em 2003 e ganhar nova chance na temporada seguinte. E o brasileiro aproveitou a segunda chance e convenceu os italianos de que poderia substituir Rubens Barrichello na Scuderia, em 2006.

Na Ferrari, tornou-se uma espécie de aprendiz de Michael Schumacher e, quando o alemão se aposentou, viu a chegada de outro nome badalado, Kimi Raikkonen. O finlandês foi campeão no ano de estreia, mas não manteve o nível na temporada seguinte e, depois de um início ruim, Massa se aproveitou, conquistou ares de primeiro piloto e levou a luta do título até, literalmente, a última curva. Após uma má campanha ferrarista em 2009, um grave acidente e a chegada de Alonso no ano seguinte, perdeu espaço.

Sem ter seu contrato renovado para a temporada 2014, apostou na Williams, time que vinha de uma campanha ruim, mas que passava por uma extensa reformulação. A julgar pelo o que foi visto até agora, a escolha parece acertada – não apenas pelas boas performances, como também pela recuperação de prestígio do piloto. E, a partir das 3h da madrugada de sábado, na classificação para o GP da Austrália, veremos como Massa se sairá, enfim, como primeiro piloto.

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