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Todt alerta contra foco “injusto” em novas fabricantes na F1

Presidente da FIA reconhece que atuais motores precisam de ajustes, mas diz que seria erro descartar o que foi aprendido até agora

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari

Foto de: Andrew Hone / Motorsport Images

O presidente da FIA, Jean Todt, acredita que seria “injusto” com as atuais fabricantes da F1 se as regras ignorassem seus desejos e tentassem focar demais naquelas que consideram entrar na categoria.

As propostas para os motores de 2021 já causaram certa controvérsia, com Mercedes, Renault e Ferrari expressando sua insatisfação com ideias que temem que causarão grande aumento nos gastos.

Porém, os criadores de regras da F1 sabem que, se eles não fizerem os devidos ajustes nos motores atuais, haveria pouca esperança de que fabricantes independentes como Ilmor e Cosworth entrem na categoria.

Ainda há esperanças de que os dois grupos de interesse possam ser satisfeitos, mas Todt está certo de que seria um erro ignorar o investimento que as atuais fabricantes fizeram na era turbo para favorecer empresas que podem nem ter condições financeiras de entrar na F1 de qualquer forma.

“O que sinto é que seria injusto desvalorizar as atuais fornecedoras envolvidas e ouvir aquelas que podem pensar que chegarão [à F1]”, explicou Todt.

“Para mim, é importante na atual situação ver qual seria a melhor evolução para o motor no futuro, mas respeitando os investimentos daquelas que investiram até agora.”

Todt foi um apoiador importante para a mudança para os motores turbo híbridos, mas admite que a atual unidade de potência não entregou o que se esperava em todas as áreas.

Ele acredita que é preciso fazer melhorias no som, nos custos e na complexidade, o que significa que é essencial que haja uma evolução nos motores que serão introduzidos em 2021.

“Claramente se você me perguntar o que sinto do atual motor, tem sido um exercício interessante. Acho que é complicado demais. Acho que ele é caro demais, mas é, provavelmente, um primeiro passo muito bom para chegarmos a uma nova geração de motores, que serão uma evolução daquele que temos agora.”

“Sou contra iniciar um desenvolvimento completamente novo de motor, mas acho que deveríamos pegar o que entendemos com este motor e permitir que as fabricantes, que estão investindo pesado, possam aproveitar aquilo em que investiram para uma nova geração de motor, e também encorajar novas fabricantes a virem.”

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