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Todt: Schumacher duvidou de si próprio após título de 2000

Hoje presidente da FIA, francês revela que alemão pediu teste privado para garantir que ainda estava em alto nível após primeiro título com a Ferrari

Michael Schumacher

Michael Schumacher

Ferrari Media Center

Pouco depois de conquistar seu primeiro título com a Ferrari, em 2000, Michael Schumacher pediu por um teste em Fiorano para ter certeza de que ainda era capaz de guiar na melhor de sua forma, revelou o presidente da FIA, Jean Todt.

A visão de Todt, fascinante por revelar o quão humilde Schumacher era (apesar de uma imagem às vezes tida como arrogante), veio à tona durante a introdução do alemão ao novo Hall da Fama da FIA, na última segunda-feira.

Schumacher, que ainda se recupera das lesões na cabeça que sofreu em um acidente de esqui, em 2013, não pôde comparecer, mas sua empresária, Sabine Kehm, o representou.

Todt, que era chefe de Schumacher na Ferrari durante a sequência de títulos de 2000 a 2004, afirmou que dois episódios se destacaram dos momentos em que trabalharam juntos.

Um deles foi na conquista do título de 2000, no GP do Japão, e o outro foi pouco depois, quando Schumacher pediu por um teste na pista particular da Ferrari.

“Eu lembro de quando ele estava guiando para a Ferrari e houve dois momentos que eu mencionaria. Em 2000, depois de 21 anos, a Ferrari foi campeã novamente com Michael.”

“Eu o levei ao pódio e disse ‘Michael, sua vida nas corridas nunca mais será a mesma’. Claramente aquele dia em Suzuka foi o momento mais forte de minha carreira.”

“A outra coisa que mostra como Michael era foi quando ele estava terminando a temporada de 2000 como campeão e estávamos já iniciando a temporada de 2001. Ele me pediu, de forma bem tímida – porque ele é um cara tímido. Ele parece arrogante, mas é tímido.”

“Ele me pediu: ‘Você me permitiria fazer uns testes em Fiorano para garantir que eu ainda sou capaz de guiar?’ Ele estava cheio de dúvidas se era um bom piloto ou não. Ele fez seu teste e não foi tão mal.”

A falta que faz Schumacher

Todt afirmou que a ausência de Schumacher da abertura do Hall da fama foi sentida por todos, mas esclareceu que o alemão ainda está na luta para se recuperar totalmente de suas lesões.

“Sentimos a falta de Michael. Ele está lá, ainda lutando. Estou feliz em ter Sabine aqui, gerenciando os negócios da família. Eu queria que Mick [filho de Michael] estivesse aqui, mas ele está fazendo testes na Espanha, e Corinna [esposa] está nos Estados Unidos.”

“Uma luta está acontecendo. Michael é uma pessoa muito especial, especial para o automobilismo. Ele é especial para mim, ele é uma amigo.”

Kehm, que recebeu a homenagem em nome de Schumacher, disse: “Eu sou apenas uma substituta nesta noite. Todos sabemos que Michael deveria estar aqui e tenho total certeza de que ele adoraria estar aqui.”

“Ele sempre teve o mais alto respeito por todos nesta sala e ele estaria muito honrado. Também sei o quão grande é a amizade de Michael e Jean. Tenho certeza de que ele estaria orgulhoso por ele ter tornado isso possível.”

“O que tornou Michael tão especial, tão bem sucedido como foi, é que, como todos nesta sala, ele tem amor e paixão por este esporte.”

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