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Toro Rosso: F1 deveria reduzir aerodinâmica em “40-50%”

Franz Tost considera que tal medida melhoraria significativamente a qualidade das corridas, mas duvida que outras equipes apoiariam

Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Max Verstappen, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer, and the rest of the field at the start of the race

Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images

O chefe da Toro Rosso, Franz Tost, considera que os dirigentes da F1 deveriam reduzir a pressão aerodinâmica dos carros em “40-50%” a fim de melhorar o espetáculo das corridas.

Os carros da categoria terão asa dianteira e defletores simplificados em 2019, além de outros pequenos ajustes na tentativa de diminuir a sensibilidade a turbulência e melhorar a qualidade das corridas.

As mudanças antecedem uma alteração muito maior que está prevista para 2021.

Tost disse ao Motorsport.com que a F1, que aumentou a pressão aerodinâmica dos carros em 2017 para criar os modelos mais rápidos da história, precisa aproveitar a oportunidade para eliminar a dependência do downforce.

“Temos muita pressão aerodinâmica, o que significa que, nas curvas de alta velocidade, ninguém consegue seguir o outro devido ao ar sujo atrás, e mal temos pontos de freada”, disse. “Como deveria haver ultrapassagens?”

“Isso significa que a FIA, FOM – e há pessoas experientes por lá, como Ross Brawn e Pat Symonds – sabem exatamente o que deveria ser feito: reduzir o lado aerodinâmico, a pressão aerodinâmica.”

“Eu cortaria no mínimo 40-50% da atual pressão aerodinâmica para deixar o carro muito mais instável nas curvas. Aí as pessoas veriam os pilotos tendo que lutar com o carro.”

“Os carros serão muito mais rápidos nas retas, haveria a chance de ultrapassar os outros – devido à maior zona de frenagem – e você pode seguir de perto nas curvas.”

“Essas regras podem ser facilmente realidade. Eles precisam só querer.”

Tost afirmou que os pilotos são os únicos que “sentem e reconhecem” a performance dos atuais carros.

No entanto, Tost sente que, assim como o teto de gastos – à qual ele é favorável, embora haja resistência dos times maiores –, a redução da pressão aerodinâmica seria algo travado pelas equipes.

Questionado sobre quem seria contra a proposta, ele disse: “As equipes! Nunca pergunte às equipes.”

“[Os dirigentes precisam] Vir com as regras e dizer ‘aceitem ou saiam’. Mas eles perguntam para as equipes.”

“Eles chegam ao grupo técnico da F1. Quem está no grupo técnico da F1? Engenheiros. Nunca pergunte a engenheiros!”

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