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"Virar o mestre dos pneus será a chave", diz Bruno Senna

Piloto da Williams explica por que tem dificuldade na classificação e espera melhorar na segunda metade da temporada

Bruno Senna chega a meados de sua primeira temporada completa com os Pirelli com um objetivo claro: fazer o complicado pneu trabalhar bem em classificação. Feliz com seu ritmo de corrida, o piloto da Williams acredita que poderia obter resultados melhores caso largasse mais à frente.

“É sempre uma questão de conseguir acertar as condições perfeitas do pneu – e esse pneu da Pirelli é ainda mais sensível à temperatura, não só da superfície, como também do composto inteiro. É um pneu muito mais sensível do que o Bridgestone, com o qual nunca tive problema.”

Ao menos potencial para largar mais à frente o carro da Williams vem mostrando que tem, já que o companheiro de Bruno, Pastor Maldonado, colocou a equipe entre as dez melhores em quatro oportunidades nas nove provas disputadas até aqui. Mas o brasileiro lembra que seu estilo é bastante diferente em relação ao venezuelano.

“Se eu soubesse perfeitamente, ia ficar fácil de resolver o problema. O que acontece é que o pneu é extremamente sensível à temperatura e ao estresse. Fazendo uma comparação bruta entre o Pastor e eu, ele faz as curvas mais curtas que as minhas e eu carrego um pouco mais de velocidade nas curvas. Isso funciona para curvas de média e alta, mas nas de baixa ele está ganhando e é nisso que eu tenho de mudar”, observa Bruno.

“Fora Barcelona, se olharmos as diferenças nas classificações, elas são muito pequenas, mas, com dois décimos, você pode estar 10 posições atrás. Essa vem sendo a diferença entre quem é ou não bem-sucedido neste ano. Então, virar o mestre dos pneus será a chave. Na corrida, estou andando bem, mas na classificação, precisa melhorar.”

Senna tem a esperança de que sua situação em classificação melhore exponencialmente a partir do GP da Bélgica. Afinal, ano passado, foi justamente de Spa em diante que o brasileiro assumiu o cockpit da então equipe Renault.

“Voltar para pistas em que já andei com certeza vai ajudar. Mas é difícil dizer o quanto de desenvolvimento terei. Esse é meu primeiro ano inteiro e podemos ver o crescimento do próprio Pastor de um ano para o outro. Todo mundo sabe que demora mesmo um ano para você aprender esses pneus e o Pastor está fazendo tudo de novo. Para mim, por enquanto é tudo novo e espero que, quando chegar na parte que já conheço, espero que as coisas fiquem mais tranquilas.”

Perto de completar uma temporada andando por equipes competitivas do meio do pelotão, depois de ter feito um ano de estreia, em 2010, pela fraca HRT, Senna vê uma clara evolução em suas performances.

 “Tenho muito mais estrutura para tomar decisões. Estou ficando mais experiente, ainda que tenha muito trabalho para chegar em um nível máximo. Porém, mesmo com as dificuldades de perder as sextas-feiras e com incidentes, acho que chega no domingo e eu geralmente consigo fazer um trabalho bom. Com certeza, ainda tenho de melhorar a primeira parte do final de semana e, então, os resultados vão ficar um pouco mais normais de acordo com o desempenho do carro.”

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