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Você sabia? Tio-avô de Bianchi também correu na F1 e morreu nas pistas

Belga, Lucien Bianchi conquistou, assim como o sobrinho, o melhor resultado de sua carreira no GP de Mônaco

Pedro Rodríguez no domingo pela manhã dando o carro a Lucien Bianchi. Eles venceram no Ford GT40.

Pedro Rodríguez no domingo pela manhã dando o carro a Lucien Bianchi. Eles venceram no Ford GT40.

Ford Motor Company

Pedro Rodríguez no domingo pela manhã dando o carro a Lucien Bianchi. Eles venceram no Ford GT40.
Jules Bianchi, piloto de testes da Scuderia Ferrari
Pódio: vencedor Jules Bianchi, Lotus ART
Jules Bianchi (1989 - 2015)
Jules Bianchi, Marussia F1 Team MR03
Jules Bianchi, Marussia F1 Team MR03
Jules Bianchi, Marussia F1 Team MR03
começo da prova, Jules Bianchi, Marussia Formula One Team  e Max Chilton, Marussia F1 Team

A tragédia com Jules Bianchi no GP do Japão de 2014, que acabou culminando com sua morte na última sexta-feira, não foi a primeira fatalidade envolvendo sua família e o esporte a motor. Seu tio-avô, Lucien Bianchi, também chegou a participar da Fórmula 1 e, a exemplo de Jules, morreu em decorrência de um acidente nas pistas.

Lucien (cujo nome de batismo era Luciano) nasceu em Milão, na Itália, mas foi para a Bélgica em 1946. Seu pai era mecânico da equipe de competições da Alfa Romeo, mas parou seu trabalho durante a segunda guerra mundial. Mesmo sendo italiano, ele tinha a carteira de piloto belga, por isso corria representando a Bélgica.

Competindo na França desde 1951, Lucien não demorou muito para se destacar. Ele venceu em 1957, 58 e 59 o Tour de France – prova anual que era disputada nas ruas do país. Ele era o co-piloto do compatriota Olivier Gendebien.

Em 1959, ele tentou participar de sua primeira corrida de Fórmula 1, em Mônaco. No entanto, a categoria estipulava por regra que apenas 16 carros poderiam largar no principado na época. Bianchi, com um carro de Fórmula 2, ficou fora deste limite.

Em 1960, ele conquistou seu primeiro ponto no campeonato com um sexto lugar no GP da Bélgica, disputado no antigo traçado de 14 km de Spa-Francorchamps. Dois anos depois ele venceu as 12 Horas de Sebring, prova tradicional de endurance dos EUA, com o sueco Jo Bonnier ao volante de um Ford GT40.

Sem participar ativamente de nenhum campeonato, se dividindo entre rali e endurance, Lucien não teve boa sequência na F1. Isso até o ano de 1968, quando participou de sete das 12 corridas da temporada e conquistou seu melhor resultado: um terceiro lugar em Mônaco – curiosamente mesma pista onde Jules Bianchi conseguiu seu melhor resultado na F1, um nono lugar com fraco carro da Marussia em 2014.

Também em 1968 ele conquistou a maior glória de sua carreira, vencendo as 24 Horas de Le Mans (foto acima) ao lado do mexicano Pedro Rodriguez, também, assim como em Sebring, em um Ford GT40.

No ano seguinte, treinando para defender seu titulo na corrida francesa, desta vez com um Alfa Romeo, ele rodou e bateu violentamente contra um poste, morrendo na hora, aos 34 anos de idade.

Em sua homenagem, uma das curvas do circuito de Zolder na Bélgica foi rebatizada com seu nome.

 

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