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Webber ataca F-1 por insistirem com GP do Bahrein em 2011

Em seu site oficial, australiano diz que categoria "manda uma mensagem muito clara sobre sua posição em algo que é fundamental como os direitos humanos"

Um dos pilotos mais influentes do grid atual da Fórmula 1, Mark Webber usou palavras duras para comentar a inserção do GP do Bahrein no calendário deste ano, após ser suspenso por problemas políticos no início do ano.

Segundo o australiano da Red Bull, a F-1 acaba deixando a impressão de que não se importa muito com os direitos humanos e deseja acelerar o processo de pacificação no país apenas para conseguir realizar uma corrida. 
 
"Isso manda uma mensagem muito clara sobre a posição da F-1 em algo que é fundamental como os direitos humanos e como isso mexe com assuntos morais", conta Webber, que admite publicamente ser contra a corrida, que deve acontecer entre os meses de novembro e dezembro.
 
Confira a carta publicada pelo competidor em seu site oficial:
 
"Minha opinião não mudou desde que fui perguntado sobre o assunto no fim de fevereiro. Mesmo com uma decisão já tomada, ficarei altamente surpreso se o GP do Bahrein acontecer neste ano. Quando as pessoas de um país estão sendo feridas, os assuntos são maiores que o esporte. Vamos esperar que a decisão certa seja tomada."
 
"Na minha opinião, o esporte deveria ter tomado uma posição bem mais firme neste ano, ao invés de ficar adiando uma decisão com a esperança de encaixar o evento ainda neste ano. Isso manda uma mensagem muito clara sobre a posição da F-1 em algo que é fundamental como os direitos humanos e como isso mexe com assuntos morais."
 
"É claro que as partes envolvidas falharam em alcançar uma decisão, mas, infelizmente, sinto que eles não tomaram a correta. Gostando ou não, a F-1 e o esporte em geral não possui uma responsabilidade e consciência social. Espero que a F-1 retorne ao Bahrein, mas agora não é a melhor hora."
 
"Como competidor, não me sinto totalmente confortável indo para lá para competir um evento quando, apesar de garantirem o contrário, parece inevitável que ele causará mais tensão para os habitantes daquele país. Não entendo os motivos pelos quais meu esporte deseja se colocar em uma posição para acelerar esse processo."

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