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Wolff diz que ficaria “impressionado” de ver Wehrlein na F1

Chefe da Mercedes diz que piloto alemão já demonstrou que merece seguir na Fórmula 1 nos próximos anos

Pascal Wehrlein, Mercedes-AMG Team HWA

Foto de: Alexander Trienitz

O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, disse que ficaria "impressionado" vendo seu piloto reserva da Fórmula 1, Pascal Wehrlein, retornando à categoria no futuro.

Wehrlein disputou duas temporadas na F1 com a Mercedes, que o apoiou na Manor e na Sauber, mas não houve espaço para ele na equipe de fábrica e em 2018 ele foi colocado no DTM.

Com a Mercedes saindo do campeonato no final desta temporada, e já enfrentando um dilema bem divulgado sobre o futuro de seu piloto, Esteban Ocon, a montadora dispensou Wehrlein em 2019.

"Pascal certamente merece uma chance na F1", disse Wolff.

"A Mercedes estava ajudando Pascal desde os primeiros dias. Eu o conheci quando ele tinha 16 anos, em Norisring. Tivemos uma ótima jornada juntos até o F3 e o DTM, e investimos tempo e dinheiro nele."

Wehrlein marcou um único ponto final com a Manor em 2016 antes de se mudar para a Sauber para a temporada seguinte. No entanto havia dúvidas sobre sua condição física no começo do ano, e ele foi forçado a não participar das duas primeiras corridas após sofrer uma lesão no pescoço na Corrida dos Campeões.

Ele terminou duas vezes nos pontos, mas a Sauber assinou uma parceria técnica com a Ferrari e a Alfa Romeo no fim do ano, o que se tornou incompatível com o status de Wehrlein como piloto de fábrica da Mercedes.

A política da fabricante está entre as principais razões pelas quais a Mercedes teve dificuldade em encontrar um assento para a Ocon na próxima temporada.

Wolff alega que as perspectivas de Wehrlein de encontrar um lugar em um mercado altamente disputado serão melhoradas se ele não estiver mais associado a um fabricante.

"Acho que estamos vendo mais talentos à porta da F1 hoje, ou entrando na F1, do que já vimos no passado", disse Wolff. "E provavelmente daqui a dois anos muitos dos experientes terão ido embora, e os novos talentos acabarão por chegar à F1”.

"Obviamente sentimos que, junto com Pascal, esse foi o melhor resultado para ele. Minha opinião sobre ele ainda é muito boa, e parecia que poderíamos estar possivelmente bloqueando sua futura carreira. Não é isso que queríamos.”

"Ele também sentiu que precisava fazer isso por conta própria, tentar sozinho. Eu ficaria impressionado e feliz se ele sozinho encontrasse o caminho de volta para a F1."

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