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Wolff rebate Horner: "Não me importo com os outros"

Chefe da Mercedes desdenha de críticas Christian Horner, chefe da Red Bull, por ter impedido parceria entre time austríaco e fabricante alemã

Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal and Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director in the FIA Press Conference

Foto de: XPB Images

Christian Horner, Red Bull Racing Team com Jonathan Noble, editor do Motorsport.com
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director
(L to R): Jerome Stoll, Renault Sport F1 President with Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director with the media
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director with the media

A discussão envolvendo Red Bull e Mercedes, aberta por Christian Horner, chefe do time de Milton Keynes, já gerou reação por parte dos alemães - mais especificamente, de Toto Wolff, chefe da equipe de Brackley, a quem Horner culpou diretamente pelo fracasso nas negociações com a fabricante germânica para o fornecimento de unidades de potência em 2016.

Horner criticou a postura de Wolff, que vetou o acordo entre a fabricante e a Red Bull para o fornecimento de unidades de força para a equipe austríaca em 2016 após Dietrich Mateschitz, dono da marca de bebidas energéticas, ter chegado a um acordo informal com Niki Lauda, diretor não-executivo dos alemães.

"Niki Lauda tentou de tudo para fazer o acordo dar certo, mas infelizmente Toto foi particularmente contra ver o motor Mercedes nos carros da Red Bull", disse Horner ao Motorsport.com.

Protegendo os próprios interesses

Wolff não se abalou com as críticas de Horner e disse que a função dele enquanto chefe da Mercedes é buscar o melhor para a equipe em todas as situações.

"Este é um ambiente em que cada um defende os próprios interesses, aproveitando todas as oportunidades. Sempre deixei minha posição muito clara: meu objetivo, acima de qualquer coisa, é proteger a equipe e os membros do time, evitando ser atraído para erros devido às pressões políticas", disse Wolff em entrevista exclusiva para o Motorsport.com.

"Compreendo que, às vezes, precisamos aceitar algumas condições em nome daquilo que beneficia a todos. Mas se isso prejudica o time e todos os que trabalham aqui, não aceitarei isso", afirmou.

"Se a consequência desse posicionamento é ser alvo de críticas, posso lidar com isso. Para mim, o mais importante é que o pessoal da equipe saiba os motivos de minha decisão. Faço isso por nós, não me importo com os outros", completou.

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