Consultora, Bia vê força na F3 Brasil para revelar talentos

Com carreira na Indy, piloto da Bassani comenta parceria feita com a Vicar para ajudar na formação de jovens

Bia Figueiredo

Bia Figueiredo

Luca Bassani

Bia Figueiredo
Ana Beatriz, Dale Coyne Honda Racing
Bia Figueiredo
Bia Figueiredo com homenagem a Justin Wilson no volante
Ana Beatriz, Dale Coyne Honda Racing
Ana Beatriz, Dale Coyne Honda Racing
Nelson e Pedro Piquet
Pedro Piquet bicampeão da F3 Brasil
Pedro Piquet

Apesar do grid magro, com apenas 12 carros nas últimas etapas, Bia Figueiredo vê potencial na Fórmula 3 Brasil para revelar mais talentos como Pedro Piquet. A piloto que atuou na Indy de 2010 a 2013, tendo vencido duas corridas na Indy Lights antes disso, em 2008 e 2009, é atualmente coach (consultora) oficial da categoria.

“Foi uma parceria que eu fiz com a Vicar, muito mais para instruir os pilotos, as equipes e as famílias. Então eu tento olhar um pouco o treino, e se vir alguma coisa que valha, falo com os pilotos diretamente”, declarou ao Motorsport.com.

“Tenho assistido às corridas da torre. Olho mais por alguma dica que eu possa dar, e estou à disposição deles também. É uma fase importante para eles, uma fase de decisão de ir para fora e etc. Já passei por isso, então às vezes uma orientação ajuda."

Mas ter um coach com um olhar externo é realmente importante? Para Bia é essencial: “Eu, na minha época, se não tivesse o André Ribeiro e o Augusto Cesário, não teria chegado tão longe. Minha família não tinha conhecimento nenhum, e isso foi essencial para que eu pudesse dar continuidade à minha carreira.”

“É importante em todos os sentidos. Desde parte de pista, orientação técnica, e até em termos de administração da carreira, onde seguir os próximos passos, com quem falar, psicológico e comportamento. Às vezes alguns pilotos são extremamente talentosos, mas têm um comportamento difícil.”

Para ela, manter o controle psicológico é grande parte do processo para ser veloz. “Alguns jovens são explosivos. A competição é muito forte, mas tem de manter a calma, ser frio. O relacionamento com a equipe é importante, você tem de trazer o time para você. São detalhes que podem fazer bastante diferença depois.”

Pedro Piquet é “ponto fora da curva”

Mesmo com o número de carros caindo desde o início do ano, ela defende o papel do campeonato. “É normal no começo de temporada sempre ter mais carros, alguns vão ficando pelo caminho”, resumiu.

Corroborando sua opinião, ela cita Pedro Piquet, bicampeão da categoria. “Ele é um ponto fora da curva. Ele tem sido muito bem treinado, está no segundo ano e já é o campeão."

“Mas tem outros meninos aí que têm um super talento. O Matheus Iorio às vezes anda junto com o Piquet em ritmo de corrida. O Rodrigo Baptista sempre consegue fazer alguma coisinha aqui e ali. Mas é uma categoria forte, só que é difícil de bater o Piquet pela experiência que ele já conseguiu na categoria. Treinou muito para isso.”

“Ele tem um pai que conhece tudo, conhece todos. Tenho certeza que o Nelsão pensa em todos os detalhes, conhece bem o filho. Eu acho impressionante que tudo o que o menino faz ele ganha. Correu de Porsche, já correu da Kart e tem uma capacidade incrível. Agora é uma fase decisiva: ir para a Europa e andar bem.”

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