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FIA: F2 teve sorte de não ter tido acidente em largadas

Diretor de provas da FIA, Charlie Whiting diz que conserto de problemas técnicos está demorando mais que o previsto

Artem Markelov, RUSSIAN TIME, Sergio Sette Camara, Carlin

FIA Formula 2

Charlie Whiting acredita que a Fórmula 2 teve a "sorte" de evitar um grande acidente nas primeiras corridas deste ano, com seu novo carro para 2018 tendo parado frequentemente em largadas.

Com os problemas persistindo ao longo da temporada, a largada com Safety Car foi adotada pelo campeonato no Red Bull Ring, e também será usada em Silverstone neste final de semana.

Vários problemas com a embreagem surgiram desde o início da temporada, embora a maioria tenha sido corrigida - incluindo um relacionado à ECU e outro à inércia do motor.

Os pilotos relatam que você tem que ser extremamente preciso para largar, já que não há muito deslocamento das manoplas de embreagem do volante, que é o principal motivo para os problemas nas largadas.

Alguns pilotos reagiram negativamente à mudança das largadas, pois acreditam que trabalharam duro com os engenheiros para fazerem a embreagem funcionar, e teriam uma vantagem se as saídas continuassem normais.

Whiting disse que a decisão não esteve relacionada ao acidente na F3 no fim de semana anterior, em Norisring, onde Ameya Vaidyanathan bateu em Dan Ticktum, que ficou parado.

No entanto, as equipes e pilotos apontaram para o incidente como um ponto para a mudança, feita por razões de segurança após dez corridas disputadas na temporada.

"Os caras da F2 não estão confiantes de que podem consertar isso antes do intervalo após Silverstone", disse Whiting, explicando a decisão.

“Não tem nada a ver com o acidente que todos viram em Norisring. É pelo que vimos em Paul Ricard, onde três carros pararam no início das duas corridas. Eu só não queria que nossa sorte acabasse, porque acho que tivemos sorte. Se houvesse um acidente, você poderia argumentar que seria difícil defender.”

"Sabemos que há um problema e os pilotos nos dizem que é muito difícil controlar. Você viu na primeira corrida na Áustria, os pit stops foram difíceis.”

“É claro que alguns pilotos não ficaram felizes porque sentiram que fizeram um bom trabalho em suas largadas, mas muitos deles dizem que era a coisa certa a fazer.”

Whiting acrescentou que a FIA considerará cuidadosamente os problemas de embreagem e motor na Fórmula 2.

"Acho que podemos precisar rever como vamos resolver os problemas técnicos, porque demorou um pouco", acrescentou Whiting. "Acho que temos que dar uma boa olhada nisso”.

"É um carro novo e um motor novo, eu entendo isso, e com quantidades limitadas de testes. Mas, ainda assim, isso está se arrastando um pouco mais do que gostaríamos."

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