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Coluna do Agag: o topo da construção de uma corrida de rua

Analisando o evento de Zurique, acho que foi um sucesso incrível. Foi a corrida mais bem organizada que já tivemos, mas também uma das mais desafiadoras para coordenar.

Mitch Evans, Jaguar Racing, Andre Lotterer, Techeetah, Sam Bird, DS Virgin Racing

Mitch Evans, Jaguar Racing, Andre Lotterer, Techeetah, Sam Bird, DS Virgin Racing

Andrew Ferraro / Motorsport Images

Lucas di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler
Jean-Eric Vergne, Techeetah, Nick Heidfeld, Mahindra Racing
Nelson Piquet Jr., Jaguar Racing
Mitch Evans, Jaguar Racing
Nicolas Prost, Renault e.Dams, Sébastien Buemi, Renault e.Dams, Jose Maria Lopez, Dragon Racing, Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler
Alex Lynn, DS Virgin Racing
Antonio Felix da Costa, Andretti Formula E Team
Emerson Fittipaldi, former F1 World Champion, Indy 500 winner, drives the Formula E car

Nosso recorde anterior de número de muros que tivemos de instalar na noite anterior veio em Paris, com mais de 250. Mas, em Zurique, tivemos 389 muros instalados no último minuto. A logística utilizada foi complicada, mas funcionou muito bem. Isso foi graças à precisão suíça – a equipe era incrivelmente bem organizada, com um planejamento muito bom. Foi o topo da construção de corridas de rua, algo que nunca foi feito de forma tão boa assim anteriormente.

Também houve estruturas absolutamente espetaculares, o que nunca tivemos em outra pista. O ABB E-Cube estava acima da reta de chegada, e o Lounge Julius Baer Pole Position ficava acima das garagens.

Foi a primeira vez que uma corrida aconteceu nas ruas de Zurique. O significado histórico também era muito importante após décadas sem corridas na Suíça, e finalmente ter esta primeira corrida – acho que é por isso que um grande público compareceu, e por isso foi tão espetacular.

A localização em si foi fantástica. É exatamente o que queremos fazer na Fórmula E: levar a corrida às pessoas e torná-la parte da cidade. As pessoas tomando sol no lago Zurique não estavam lá por causa da corrida; elas estavam aproveitando o fim de semana enquanto a corrida acontecia. A Fórmula E era parte da vida da cidade.

Tivemos um grande feedback do prefeito e dos organizadores locais, e eu ficaria muito surpreso se não retornássemos a Zurique. A corrida deixou uma impressão fantástica – o prefeito adorou, assim como os parceiros, que tiveram grande participação na realização do evento antes de tudo. Os patrocinadores estavam se esforçando para que o evento acontecesse e ficaram nas nuvens com os resultados. Estamos até analisando levar a grande estrutura de boxes para nossas outras corridas, já que ela pertence ao promotor de Zurique. É bem grande, então estamos falando com o promotor para ver se há espaço para ela em outras pistas.

Agora estamos indo a Nova York para o encerramento da temporada, o que será a última vez destes carros da atual geração. É o fim de uma era – era que provavelmente nunca existirá novamente no automobilismo, uma época em que os pilotos corriam com dois carros. A F1 teve algumas corridas com dois carros nos anos 1950 – quando um carro quebrava, um piloto era autorizado a pegar o carro do companheiro de equipe. Aquilo foi o começo de uma era, mas tivemos quatro anos de corridas com dois carros em tempo integral, então é bastante significativo que cheguemos ao fim deste período para então iniciar um novo na Arábia Saudita.

Este será um momento muito interessante na vida da Fórmula E – um enorme momento com o novo carro –, o início de um novo capítulo. Também trata-se de tudo que vem junto com a mudança – o desenvolvimento da tecnologia. Estamos tendo sucesso em avançar com a densidade de energia das baterias e estamos alcançando muitas de nossas metas. Além disso, todos estão acompanhando o progresso da categoria ao longo dos anos, então o carro é um símbolo da nova era.

Sempre há riscos quando um campeonato estreia um novo carro. As pessoas gostam do que temos agora: os pitstops, a troca de carros e assim por diante. Mas também há um risco em permanecer onde você está sem avançar – e acho que há mais risco em ficar parado do que em dar esse salto. Sempre há riscos, mas somos assim: se não houver risco, não há motivação!

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