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Di Grassi: “da bateria para trás, equipes podem mudar tudo”

Em conversa exclusiva com o Motorsport.com, piloto da ABT Schaffler Audi fala sobre as novidades para segunda temporada da F-E

Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport

Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport

FIA Formula E

Lucas di Grassi, Audi Sport Team Joest
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, Audi Sport Team ABT
Lucas di Grassi, Audi Sport Abt
Lucas di Grassi, Audi Sport Abt
Lucas di Grassi, Audi Sport Abt
Lucas di Grassi, Audi Sport Team ABT

Neste sábado (24), Pequim receberá a prova de abertura da Fórmula E e um dos pilotos participantes da nova temporada do certame é o brasileiro Lucas di Grassi, que, em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, falou sobre as novidades para a segunda temporada da F-E.

Em primeiro lugar, di Grassi explicou brevemente o conceito que envolve as novas unidades motrizes, que grande parte dos times utilizará para a próxima temporadas.

“Você tem (da dianteira para a traseira, nesta ordem): chassi, bateria, motor, câmbio, diferencial, suspensão e as rodas. Da bateria para trás, as equipes podem fazer o que quiserem”, disse o brasileiro.

Quando questionado sobre a possibilidade de algum time disparar após as mudanças no regulamento, di Grassi diz que espera o mesmo equilíbrio visto na primeira temporada do campeonato de carros elétricos.

“Bom, se eu disparar não vou temer nada (risos). Mas não creio nisso, pois mesmo nas equipes que terão as próprias unidades motrizes, optando por diferentes tecnologias, o regulamento do motor elétrico impõe algumas limitações, como o peso mínimo e a limitação da potência liberada pela bateria”.

 “Teoricamente, devemos melhorar cerca de 0.5s a 1s em relação ao desempenho do ano passado. Ainda assim, creio que não veremos diferenças como acontece na F1 e, pelo fato de as corridas acontecerem em circuitos de rua, o nível de de desempenho equipara as equipes”.

 Sobre o futuro da categoria, di Grassi disse que a F-E já poderia estar em um nível muito mais elevado em termos de potência e duração da bateria, mas os custos alcançariam números indesejados pela organização e times envolvidos com a categoria.

 “Hoje já temos tecnologia para fazer a bateria durar a corrida inteira, mas os custos aumentariam demais e tornariam a competição inviável. Existe um cenário de evolução da categoria, que a FIA tem desenvolvido para os próximos 3, 5 anos e vai fazer com que o carro tenha 500cv, talvez tração nas quatro rodas”, disse.

Além do crescimento técnico, o brasileiro acredita que, como o futuro da mobilidade urbana será elétrico, a F-E pode se aproveitar do cenário e se estabelecer, definitivamente, como uma das principais categorias de monopostos do planeta.

“Dá para tomar como base o quanto o mercado de carros elétricos vai crescer no mundo. A secretária do meio-ambiente da Califórnia disse que ela quer, até 2030, que todos os carros privados do estado sejam elétricos. A mobilidade urbana será elétrica, pois é mais eficiente, faz menos barulho. O futuro é elétrico” afirmou.

“Não dá para prever o quanto a F-E será relevante em termos de tecnologia neste contexto. Mas se tem uma categoria do automobilismo que vai se beneficiar do aumento da venda de carros elétricos, na minha opinião, é a F-E. Se o consenso é de que a mobilidade será elétrica, (a F-E) é onde as montadoras tem que apostar. Se o trabalho for bem feito, a categoria tende a crescer bastante”, completou.

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