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Kanaan destaca evolução com chegada de Barrichello à equipe KV

Apesar das dificuldades do início do ano a bordo do time de médio porte, baiano comenta coisas novas trazidas por amigo

Tony Kanaan

Semana de Indy no Brasil traz aos pilotos uma pressão sem tamanho. Ninguém mais que Rubens Barrichello sabe disso. Desde 2010, quem passou a sentir esse tipo de pressão foi Tony Kanaan.

O baiano, campeão em 2004, espera ter na corrida do Anhembi um momento de virada, uma vez que a prova seguinte é um sonho ainda não alcançado: as 500 Milhas de Indianápolis.

 Contudo, o começo não foi dos melhores e a chegada do amigo Barrichello no time só aumentou a pressão. "Tivemos um início de ano superconturbado. A entrada do Rubens foi completamente inesperada para todos", disse, ao TotalRace.

"Com ele, a equipe ganhou um porte, uma pressão grande. Por um lado foi bom; por outro, ruim, pois ela continua sendo uma equipe pequena/média que está crescendo. Nós temos o mau costume de achar que vamos ganhar tudo, o que não é o caso", conta Tony que, apesar das dificuldades nas primeiras provas, se mantém animado.

"O clima da equipe é bom. Claro, existe uma pressão e uma cobrança de ambos. Minhas duas classificações foram melhores que no ano passado, mas não na corrida, o que criou uma pressão maior ainda. O Rubens ainda está em fase de aprendizado, sem conhecer a pista. O início não foi bom, mas recuperamos. Agora é trabalhar", destaca.

Um ponto importante destacado por Kanaan foi a evolução trazida por Barrichello para a equipe. "A experiência dele ajudou muito, na telemetria, na organização do escritório dos engenheiros, no acerto do carro. Aprendi demais com ele, pois ele fazia coisas diferentes na F-1 que achamos melhor. A mentalidade de fazer trabalhar. Na estrutura de equipe, a gente conseguiu criar um método de trabalho muito legal. Por exemplo: a reunião de pilotos e engenheiros todos juntos para a corrida. Foi uma coisa que ele trouxe e acrescenta."

Por fim, Tony acredita que Barrichello se encaixará rapidamente na turma da frente da Indy. Basta um pouco mais de convivência: "Estou há 15 anos na categoria e sei o buraco que tem na zebra. Por mais que ajude, precisa de tempo. Tivemos treinos bons, mas pecamos nos resultados das primeiras corridas. Falei para ele no avião que estão guardando tudo para o Brasil. Ele ainda está se adaptando e tem potencial para largar entre os dez."

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