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Mears: Alonso será um forte concorrente na Indy 500

Quatro vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, Rick Mears considera que Fernando Alonso será um forte candidato na edição de 2019, mesmo que ele tenha de se adaptar ao aerokit da Dallara.

Fernando Alonso, McLaren says goodbye to the fans

Fernando Alonso, McLaren says goodbye to the fans

Simon Galloway / Motorsport Images

Alonso foi um concorrente pela pole e pela vitória na prova em 2017, quando guiou pela Andretti Autosport, na época com um conjunto que fornecia maior pressão aerodinâmica.

Isso foi substituído pelos kits da Dallara em 2018, com uma carga reduzida e uma restrição nos ajustes das asas. Portanto, Alonso estará com um ano de atraso em relação aos seus rivais quando voltar a Indianápolis em maio.

Contudo, Mears disse ao Motorsport.com que não tem dúvidas de que o espanhol estará em boas condições nos treinos.

“Na verdade, acho que os carros atuais casarão melhor com ele”, disse Mears. “Ao ouvir os pilotos, o carro dá melhor sensação, melhor feedback, e isso deverá ajudar alguém com menos experiência.”

“Sim, é mais difícil de pilotar agora, mais traiçoeiro, mais difícil no tráfego e assim por diante. Mas Alonso é um dos melhores pilotos: ele é como um Mario [Andretti], um Parnelli [Jones], um AJ Foyt. Você sabe que ele entrará em um carro de corrida e será rápido.”

Mears, que ainda é spotter de Hélio Castroneves em Indianápolis, disse que ficou impressionado com a bravura e inteligência de Alonso em 2017.

“Ele estava em uma grande curva de aprendizado. A Indy é totalmente diferente daquilo que ele viu em sua carreira, mas imediatamente podíamos ver o que o faz ser tão bom. De onde eu estava, dava para vê-lo investigando o limite e imediatamente ele estava com as linhas corretas.”

“Lembro da primeira vez que vi Will [Power, vencedor da prova em 2018] na primeira vez que ele guiou para nós [2009]. Eu pude vê-lo que ele estava colocando imediatamente o carro no lugar certo: virando tarde nas curvas 1 e 3 para ganhar momento antes das longas retas, encontrando o que eu chamo de ‘tomada de dois terços’.”

“E ali eu sabia que não teria de ensiná-lo sobre isso. Se ele mantivesse a sorte, ele teria a chance de vencer um dia, e neste ano isso aconteceu.”

“Bem, nem todos possuem esta técnica logo de cara e é preciso ficar lembrando até mesmo os veteranos para não virar cedo e usar toda a pista. Mas Alonso entendeu isso provavelmente no primeiro dia. Ele podia naturalmente sentir que era a coisa certa a fazer quando andou sozinho para maximizar sua velocidade.”

“Obviamente, a coisa seguinte, que é até mais importante, é aprender o carro no trânsito. Durante os treinos, Alonso colocava seu carro em lugares interessantes, descobrindo o que era possível e o que não era.”

“Houve vezes em que eu o vi e pensei ‘oh, não faça isso aí!’, e ele deixava margem o suficiente para recuar. Isso me disse que ele estava pensando além de guiar.”

“Então, acho que Alonso é mais um concorrente forte para nós em maio – e ele seria forte em qualquer regra ou pacote de asas. Os grande podem pilotar de tudo de forma rápida, e isso porque eles são inteligentes.”

Start: Ed Carpenter leads Simon Pagenaud and Will Power at the start of the 102nd Indy 500, 2018.

Start: Ed Carpenter leads Simon Pagenaud and Will Power at the start of the 102nd Indy 500, 2018.

Photo by: Scott R LePage / LAT Images

 

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