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Querendo voltar aos monopostos, Senna busca vaga na Indy em 2014

Atualmente no Mundial de Endurance, brasileiro diz cogitar mudança para a categoria apenas para correr em mistos

Depois de competir na Fórmula 1 entre 2010 e 2012 por três equipes diferentes, Bruno Senna espera voltar aos carros monopostos no ano de 2014. O vice-campeão da GP2 em 2008, atualmente piloto da equipe de fábrica da Aston Martin no WEC, negocia com equipes na Indy para participar da temporada que vem.

No entanto, o piloto, cujo melhor resultado na F-1 é um sexto lugar na Malásia no ano passado, diz que pretende apenas fazer corridas nos circuitos mistos por motivos familiares.

“Comecei negociação com algumas equipes da Indy, mas a dificuldade é que não eu correria em ovais, porque tenho um histórico familiar complicado... Não dá para abrir chances para essas coisas. Isso dificulta um pouco as condições para fazer isso lá", falou Senna em entrevista ao site ESPN.com.br.

"Vamos ver se eu consigo fazer uma temporada só de circuitos mistos na Indy, o que provavelmente limita a chance de ganhar campeonato. Não é tão fácil fazer assim, e se sair, pode ser um programa que eu possa fazer no ano que vem."

Correndo na Aston Martin nesta temporada, Bruno disse que gostou do desafio dos GTs, mas prefere andar em monopostos.  "Foi bom, me adaptei rápido ao carro, temos sido super bem-sucedidos, largamos na pole em todas as corridas - menos uma - e estamos vencendo, as duas últimas corridas eu venci. Estou me divertindo bastante, mas claro que monopostos são sempre os carros mais divertidos de se pilotar".

O piloto também comentou a situação econômica da Fórmula 1 e a crescente onda de pilotos pagantes. "Demonstra um pouco da situação atual do automobilismo no mundo: as equipes estão sofrendo para conseguir patrocínio, e o que está sendo o motor do automobilismo é o interesse local dos pilotos, os países ajudando o próprio piloto a irem para cima", falou.

"Sempre existiu isso na F-1, atualmente está de uma forma um pouco mais abrangente. A gente vê a McLaren com pilotos que trazem patrocínio. Se não houver uma reforma de custos muito grande, vai continuar sendo assim, e as equipes se colocam em mais dificuldades financeiras. É importante fazer um campeonato sustentável, ao invés do mais caro possível", finalizou.

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