Apesar de "grande avanço" da Honda, Marquez segue cauteloso

Após segundo dia de testes em Phillip Island, Marc Marquez revelou que fabricante japonesa fez progressos significativos com a eletrônica padrão, mas ressaltou que ainda há muito trabalho pela frente

Marc Marquez, Repsol Honda Team

Foto de: Mirco Lazzari

Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team

Marc Marquez, segundo colocado nesta quinta-feira (18) de testes em Phillip Island, mostrou-se satisfeito com os avanços obtidos pela Honda no trabalho com a eletrônica padrão, obrigatória para todas as equipes da MotoGP em 2016.

O espanhol alertou, entretanto, que as características da pista australiana ajudam a mascarar as dificuldades da moto japonesa. Em Sepang, o principal problema enfrentado tanto por Marquez quanto por Dani Pedrosa foi controlar a potência nas saídas de curvas lentas - o que praticamente não existe em Phillip Island.

Marquez elogiou o trabalho da Honda e admitiu que houve avanços significativos no trabalho com a centralina, mas preferiu se manter cauteloso. "Sei que houve um trabalho duro e fizemos um grande avanço com a eletrônica. Pelo menos temos uma base para começar a desenvolver agora - na Malásia, estávamos completamente perdidos. Avançamos bem, mas precisamos seguir dando o máximo", disse.

"Além disso, devemos levar em consideração as características deste circuito. Curvas de terceira e quarta marchas, altas velocidades. No ano passado, tivemos problemas semelhantes, então temos que tomar cuidado. Podemos chegar ao Catar e nada do que fizemos aqui funcionar lá", afirmou.

"O motor parece funcionar bem, nosso problema é nas curvas de baixa velocidade, quando precisamos de muita aceleração na saída - como na Malásia. Aqui não há este tipo de curva, então tudo tem funcionado bem", completou.

Por fim, Marquez revelou que ainda não encontrou o equilíbrio ideal com os pneus Michelin, destacando que a borracha francesa proporciona muita aderência, o que não combina muito com o estilo de pilotagem do bicampeão.

"Com os Michelin temos mais aderência, então é mais difícil de deslizar. Com os Bridgestone, era mais fácil para mim deslizar e encontrar o traçado ideal. Mas acredito que podemos aperfeiçoar o equilíbrio da moto e ajustar isso", completou.

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Viñales coloca Suzuki na frente em segundo dia na Austrália
Próximo artigo Marquez supera Viñales e lidera último dia na Austrália

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil