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Dovi admite que sucesso de Lorenzo criou tensões na Ducati

Piloto italiano diz que boa dinâmica nos boxes do time deu lugar a tensão durante a maior parte de 2018

Jorge Lorenzo, Ducati Team

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

Andrea Dovizioso disse que as vitórias de seu companheiro de equipe, Jorge Lorenzo, acabaram por ser uma motivação adicional para ele nesta temporada, mas, ao mesmo tempo, piorou a atmosfera que existia no box da Ducati.

Durante a temporada, se pôde ver que a relação entre o italiano e o espanhol, que no papel parecia fantástica no ano passado, estava se deteriorando no mesmo ritmo que a competitividade de Lorenzo crescia. Algo que, segundo Dovi, tornou o ambiente pior.

A relação entre Dovizioso e Lorenzo não é a melhor agora. Em várias entrevistas, os dois pilotos da Ducati repetidamente deixaram pequenas alfinetadas um contra o outro. Agora, Dovi revelou que a situação no box da Ducati se tornou ainda mais difícil depois que Lorenzo começou a ganhar corridas com a Desmosedici.

Falando ao MotoGP.com, Dovizioso admite que as vitórias consecutivas de Lorenzo na Itália e em Barcelona o pegaram de surpresa.

"Claro que isso me afetou, é normal. Especialmente porque deixou claro que minhas atuações na Desmocedici não eram boas o suficiente", disse.

"Se você tem dois pilotos lutando pelo campeonato, é uma coisa boa. Um empurra o outro, estamos motivados e é positivo para o desenvolvimento da moto ”, explica.

"Mas, ao mesmo tempo, cria tensões e isso facilita a perda de pontos", acrescenta o italiano.

As vitórias de Lorenzo em Mugello e Barcelona e, mais tarde, na Áustria, curiosamente vieram após o anúncio de que o espanhol não iria correr no próximo ano com a Ducati, mudando para a Honda para ser parceiro de Marc Márquez, no que já é chamado de 'Dream Team' da MotoGP.

Dovi admite que durante as duas temporadas que dividiu a equipe com Jorge, aprendeu algumas coisas.

"É uma desvantagem ele sair, agora não vamos ter isso [a experiência de Lorenzo] no próximo ano", diz ele.

Ele reconhece que "no papel, a Honda seguramente terá a melhor equipe em 2019".

"Mas isso não significa que eles realmente vão ser os mais fortes", adverte o piloto de Forli.

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