Iannone questiona profissionalismo da Suzuki; chefe responde

O piloto italiano Suzuki e o chefe da equipe, Davide Brivio, protagonizaram uma troca de declarações neste sábado na Áustria, devido ao "profissionalismo" da equipe japonesa

Andrea Iannone, Team Suzuki MotoGP

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

Spielberg – Andrea Iannone terminou um pouco chateado o Q2 da MotoGP na Áustria após ficar em oitavo no grid, mais de oito décimos atrás do pole.

"Temos uma moto com muitos limites que se fizeram muito evidentes aqui. Na segunda parte do campeonato, esperávamos melhorar esses limites, mas nada", resumiu o italiano.

"Aqui, esses limites foram amplificados. Nós perdemos em aceleração na reta. Depende muito de mim", disse ele sobre seu tempo.

Iannone acredita também que a evolução da moto estacionou.

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"Não é que eu esperasse muito. Mas há uma evolução de chassis que Alex Rins utiliza e eu não”, reclamou Andrea, que vai correr pela Aprilia na próxima temporada.

"A estratégia é definida pela fábrica. Acredito que quando você é um piloto oficial, tenta trabalhar com todo o profissionalismo, e espera ter as peças que tornam a moto mais rápida", afirmou, questionando o profissionalismo da equipe.

"A motivação não me falta, mas não está mais em minhas mãos", observou, passando a bola para a equipe.

"Dois anos atrás eu fiz o recorde da pista com a pole e agora eu fui um segundo mais lento", completou.

As declarações de Iannone foram dadas no camarote da equipe, na presença do chefe da equipe, o italiano Davide Brivio.

Brivio foi convidado a comentar as declarações de Andrea.

"O apoio é o mesmo para os dois pilotos. Se falamos de profissionalismo, acho difícil dizer que a Suzuki não se comporta profissionalmente. Tudo o que está disponível e pode nos dar uma vantagem estará disponível para os dois pilotos", acrescentou.

"Andrea reclamou em Brno que ela não tinha uma carenagem, mas ela teve, caiu e quebrou. Então Rins a descartou e nós não aprovamos”, explicou.

"O caso do chassi é especial, foi só para fazer o teste de Brno e mandar para o Japão, só temos um. Vamos voltar a fazer um novo teste, mas até agora não pareceu nos dar um grande passo, por isso não fizemos mais, vamos fazer um novo para acelerar as etapas de desenvolvimento. Esta é a situação", concluiu Brivio.

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