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Mesmo em adaptação, Lorenzo mostra confiança para vencer em 2019

Piloto espanhol não subestima desafio, mas acredita em potencial para andar na frente nesta temporada

Jorge Lorenzo, Repsol Honda

Foto de: Jorge Lorenzo

Depois de manter uma política de silêncio quase absoluto até que seu contrato com a Ducati expirasse em 31 de dezembro, os novos patrocinadores começaram a se aproveitar de Jorge Lorenzo uma vez que ele é oficialmente agora um piloto da Honda.

Primeiro foi a Repsol – principal patrocinadora da equipe HRC – que lançou uma entrevista no dia 2. E agora foi a Red Bull, uma das mais importantes patrocinadoras da equipe, que o usou o espanhol - que até então era patrocinado pelo energético concorrente, a Monster. (CONFIRA VÍDEO NO FIM DA MATÉRIA)

Nesta conversa realizada no Hangar 7, no centro de exposições que a gigante dos energéticos tem em Salzburgo, na Áustria, Lorenzo falou da boa recepção que teve nos dois primeiros treinos que realizou com a Honda, tanto em Valência como em Jerez.

O tricampeão mundial de MotoGP com a Yamaha (2010, 2012 e 2015) destacou a motivação extra que significará para ele enfrentar novamente o desafio de chegar a uma nova equipe e competir com um protótipo completamente diferente do que andou nas duas últimas temporadas.

"Em 2019, tudo muda completamente para mim. Há dois anos mudei de equipe, moto e pessoas (da Yamaha para a Ducati). E agora eu faço de novo. Por um lado, tudo é mais difícil porque se você mantiver a mesma moto sempre, vai saber mais sobre ela. Mas por outro lado, este desafio me dá uma motivação extra que os outros pilotos não terão", disse Lorenzo, que não deixou de sorrir quando perguntado sobre as sensações que experimentou quando foi para a pista com a Honda.

"Tudo correu muito bem, as duas primeiras vezes que andei na Honda foram incríveis. A equipe é muito profissional, eles olham os detalhes e me deram tudo o que eu pedi. Eu me senti amado desde o primeiro momento. A sensação com a moto é fantástica. É claro que ainda tenho que adaptar um pouco o meu estilo de pilotagem a esta moto e levá-la ao meu estilo, mas até o momento tudo correu bem. Quando a minha confiança aumentar, eu vou ser mais rápido e vou lutar para ganhar corridas", acrescentou o 99, que, no entanto, é cauteloso quando chega a hora de definir objetivos mais altos.

"Não sei se estarei pronto para lutar pelo título no primeiro ano. Mas eu vou tentar, com certeza. Tentarei estar o mais preparado possível para a primeira corrida, no Catar. Mas é preciso lutar com Marc Márquez, que é um fenômeno, um piloto excepcional que está na mesma moto há seis ou sete anos. Também com Dovizioso, que está na Ducati há sete anos, e com Valentino, que está na Yamaha há dez anos", analisa o espanhol.

Sobre se a dupla com Márquez é a mais poderosa da história no mundial, Lorenzo é bem claro: "os números não mentem, e é claro que somos uma das equipes mais poderosas da história da MotoGP. Mas eu falo por mim mesmo e tenho que ser humilde para aprender com todas as pessoas ao meu redor e Marc, que tem muito mais experiência do que eu”.

 

 

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