Suzuki e Aprilia testam carenagens 'aladas' na Austrália

Times testaram novos modelos de carenagem no segundo dia de testes em Phillip Island, revelando as próprias interpretações das asas internas, apresentadas em primeira mão pela Yamaha

Bike of Alex Rins, Team Suzuki MotoGP

Foto de: Oriol Puigdemont

Com o banimento das asas externas na temporada 2017 da MotoGP, as equipes têm buscado maneiras de compensar o downforce perdido. A Yamaha foi a primeira a apresentar uma alternativa, com uma carenagem que incluía asas na parte interna.

Nesta quinta-feira (16), em Phillip Island, foi a vez de Suzuki e Aprilia apresentarem as próprias interpretações. No caso do time japonês, a solução se assemelha ao que fez a Yamaha, com as asas nas lateirais da carenagem, acima da roda dianteira (conforme imagem acima).

Alex Rins e Andrea Iannone andaram com a carenagem apenas nos instantes finais desta quinta, deixando para avaliar em mais detalhes e por mais tempo no último dia na Austrália. "Decidimos testar a nova carenagem nas duas saídas finais do dia. Ainda não podemos concluir nada, completei dez voltas apenas", disse Rins.

“Sem dúvida pude sentir a diferença em relação ao que temos normalmente, mas ainda precisamos entender se isso vai funcionar bem, se ganharemos tempo. Eu senti que uma diminuição no wheelie. Amanhã seguiremos testando esta carenagem", afirmou.

Aleix Espargaro, Aprilia Racing Team Gresini

O conceito apresentado pela Aprilia é um pouco diferente, com duas entradas de ar na frente da carenagem da RS-GP (imagem acima).

Aleix Espargaró foi o responsável por testar a novidade nesta quinta, quando terminou com o sexto melhor tempo. "Esta carenagem não é ruim. Os números do túnel de vento foram interessantes, pois mostraram que conseguimos gerar downforce sem perder velocidade nas retas, o que é fundamental.

“Aqui, a sensação foi um pouco estranha, pois esta pista possui características singulares, com muitas mudanças de direção e altas velocidades. Isso fez a moto ficar mais pesada", disse o espanhol.

“Testaremos novamente no Catar, pois a diferença foi significativa. Precisamos testar essa carenagem em uma pista mais 'normal'."

A Aprilia, após começar muito atrás das rivais em termos de motor, conseguiu avançar e ganhar potência. Espargaró ressalta que não quer um aparato aerodinâmico que custe a ele perda de velocidade nas retas.

“Se a carenagem nos der mais downforce e não perdermos velocidade de reta, será ótimo. Mas se perdermos dois ou três km/h de velocidade de reta, não vou usar", completou.

Reportagem adicional por Oriol Puigdemont

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