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Ao TotalRace, pilotos comentam mudanças técnicas na Stock em 2015

Pneus e combustível mudam para temporada deste ano, mas para muitos não haverá diferença perceptível

A temporada de 2015 da Stock Car começa neste domingo com a corrida de duplas em Goiânia. Será a primeira de 12 etapas neste ano, que marca a reintrodução da gasolina como combustível oficial da categoria, depois que a antiga fornecedora de etanol - a Shell - decidiu se retirar. Agora, com a Petrobras, caberá aos técnicos e mecânicos adaptarem os carros à nova realidade.

[publicidade]Outra variável nesta equação será o pneu. Para este ano a Pirelli, forncedora oficial da categoria desde 2013, mudou o composto em alguns detalhes.

Para saber o que se pode esperar dessas mudanças, o TotalRace perguntou para alguns dos principais pilotos da categoria o que realmente mudou com base nos resultados da pré-temporada.

Max Wilson:
“Um pouco de diferença no combustível. Mudou um pouco a faixa de potência do motor, ele ficou um pouco mais dócil. O álcool era um pouco mais forte, então destracionava um pouco mais. O pneu mudou menos do que todo mundo imaginou. Falaram que o desgaste poderia ser menor mas é bem parecido. Acho que isso não mudou tanto. O pneu é um pouco mais duro. Não de borracha, a construção é mais dura, então precisamos trabalhar para acomodar a suspensão do carro melhor. Ele parece ser um pouco mais consistente, então vai ser uma mudança positiva.”

Ricardo Maurício:
“Os pneus foram bem satisfatórios. A gente não andou muito com eles então a gente não sabe muito bem a durabilidade Por exemplo, em 15 e 20 voltas não sabemos como estarão e como se comportarão em uma corrida. Com a gasolina o carro perde um pouco de potência e torque, mas acho que equalizou bastante em termos de velocidade final. Com o álcool às vezes tínhamos diferenças até dentro da nossa própria equipe, mas na pré-temporada em Curitiba senti que equalizou bem mais com a gasolina.

“Nesta corrida ainda não vamos saber como vai ser, porque é uma prova atípica. Cai ser um teste para nos prepararmos para Ribeirão Preto.”

Thiago Camilo:
“De etanol para gasolina a gente praticamente não sente a diferença. Isso é mais questão de regulagem, no caso da JL, que administra nossos motores. Eles se incumbiram de organizar tudo da melhor maneira possível e realmente não deu para sentir nada.”

“Em relação aos pneus mudou bastante. Temos um desgaste menor do que tínhamos no ano passado. Isso vai fazer um pouco de diferença nas provas, com as trocas de pneus. Vai dar para trabalhar bastante com estratégia. É um pneu um pouco mais rápido até, mais mole. Gera um pouco mais de prazer. O tempo de volta é parecido. Em Curitiba ficamos bem próximos da pole do ano passado. Mas é muito começo, acho que tem muito para desenvolver. Ninguém chegou no acerto ideal, acho que só no meio do ano vamos baixar mais os tempos pela falta de treinos.”

Daniel Serra:
“A diferença do combustível é bem pouca,e para o público não muda nada. O pneu também, para quem assiste, não muda muita coisa. Para quem pilota é um pneu bem similar. Precisamos de mais quilometragem para entendermos como ele é.”

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