Entrevista

Átila: entrosamento com a Mattheis não funcionou

Após parceria frustrada, sorocabano lamenta, mas fala de boas esperanças na volta para o time de Thiago Meneghel

Átila Abreu

Foto de: Fábio Davini

Átila Abreu
Átila Abreu
Átila Abreu
Átila Abreu em Tarumã
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Átila Abreu
Átila Abreu no pódio do Velopark
Átila Abreu

Depois de um ano abaixo do esperado com a equipe AMG na última temporada, Átila Abreu se encheu de expectativas ao anunciar sua ida para a Shell Racing na estrutura de Rodolpho Mattheis.

No entanto, a parceria não vem rendendo os frutos esperados na temporada de 2016. O piloto até aqui tem dois pódios, mas jamais mostrou velocidade para lutar por vitórias e pelas primeiras posições dos grids de largada. Piloto com a melhor média de classificação em 2014, quando foi vice-campeão da categoria, Átila não ficou satisfeito com sua campanha e por isso, junto à Shell, decidiu mudar de ares para 2017.

A nova casa será a antiga: ele, a Shell e Ricardo Zonta competirão na TMG (antiga AMG), comandada por Thiago Meneghel.

“Sempre deixei claro que queria trabalhar com a estrutura do Mattheis”, falou Átila ao Motorsport.com.

“Quando surgiu a oportunidade, vi que seria muito interessante. Aceitei o desafio. Quando você coloca uma equipe de ponta e um piloto de ponta, é fácil de se criar esta expectativa.”

“Mas não correspondeu e tem sido um ano difícil para nós. Em momento algum fomos competitivos a ponto de brigar por poles ou vitórias. Sempre fui considerado um piloto rápido e tinha a melhor média de classificação da categoria. Isso gera frustração.”

“Nosso entrosamento técnico não funcionou. Não conseguimos extrair o melhor de cada um, e o regulamento também não deixa a gente testar e desenvolver muito.”

Ainda assim, Átila agradeceu o apoio de seu time atual, ainda que tenham passado por momentos tensos internamente. “É um time muito profissional. Tivemos momentos bons e momentos que os ânimos ficaram mais aflorados, mas o meu respeito por todos nunca deixou de existir.”

“É uma equipe muito grande, que tecnicamente é muito capaz, e pode ser que nossos caminhos se cruzem de novo. A Stock Car é um mundo pequeno. A Shell também troca de ares depois de cinco anos com a mesma equipe, e a gente sabe que isso também desgasta. Foi uma decisão deles.”

Finalizando, o piloto crê que a mentalidade de Thiago Meneghel seja a ideal para o futuro da Shell Racing. “Tínhamos três ou quatro boas opções, com seus prós e contras”, falou.

“A Shell viu um potencial na TMG para o que precisava. Tive um vice-campeonato e um terceiro por lá, e o Thiago sempre foi um cara que eu considerei muito. Uma pessoa muito aberta a ideias e palpites, e receber a Shell vai ser uma grande oportunidade para ele.”

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