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Átila reclama de punição arbitrária a Cacá: “eles que erraram”

Sorocabano lamenta atitude da CBA em episódio ocorrido em Ribeirão Preto e espera mais consistência

Atila Abreu, #51 Mobil Super Racing Chevrolet

Foto de: Carsten Horst

Átila Abreu
Átila Abreu
Cacá Bueno
Átila Abreu
Cacá Bueno, Red Bull Racing Chevrolet
Átila Abreu

Conseguindo um efeito suspensivo nesta quarta-feira, o carioca Cacá Bueno estará correndo em Santa Cruz do Sul neste final de semana apesar de ter sido suspenso em uma corrida pelo STJD por ter chamado a CBA de “bando de imbecis”.

O episódio se deu na chegada da primeira prova de Ribeirão Preto, quando o piloto passou na linha de chegada e não recebeu a bandeirada. Com isso, Marcos Gomes, que vinha atrás do piloto da Red Bull, continuou pressionando para tentar vencer a prova. Apenas no final da volta os dois souberam que a corrida já havia se encerrado. Isso motivou a mensagem enfurecida de Cacá no rádio. O pentacampeão ainda foi até a torre de controle reclamar após a prova.

Falando ao Motorsport.com, Átila Abreu reprovou a atitude de punir com tal severidade o colega.

“Na minha leitura, não achei justa a punição que veio para ele. Não sou daqueles pilotos que pensa 'o Cacá não vai correr, vou fazer pontos em cima dele'. Discordo disso. Acho o Cacá um grande piloto e um grande adversário. Se for ganhar dele, prefiro ganhar na pista e não com uma punição injusta”, disse.

“Quando olhamos os fatos, tudo começou com um erro da CBA. E não é a primeira vez que isso acontece.”

“Eles erraram. E para quem errou qual foi a penalização? Não teve. Quem causou o problema foram eles e ninguém tomou punição nenhuma. Os comissários são os mesmos e o diretor de provas é o mesmo. Quer dizer, a regra não é igual para os dois lados. Piloto erra e leva punição, comissário não. É arbitrário. É como se eu estivesse no meu box, falasse algo para o meu chefe de equipe e alguém entrasse lá com um gravador.”

Segundo ele, Cacá foi à torre porque achava que seria punido naquela prova pela volta a mais que deu. “Tem também o de consumo de combustível, que naquela prova não era um problema, mas se fosse em Curitiba, que um monte de gente ficou sem combustível, como ficaria? Não pode abastecer. Iam deixar, não iam deixar?”

“Pelo que o Cacá me disse, ele subiu na torre porque queriam punir ele por ter dado uma volta a mais. Aí ele foi justificar e falou com a direção de prova. Ele não ofendeu ninguém.”

Átila descarta que Cacá tenha usado o rádio de propósito para agredir a entidade. “Acho que não, foi questão de emoção. Cacá é inteligente, experiente. Já passou por muita coisa”, justificou.

“Ele não foi até a mídia e disse o mesmo que disse para o rádio. Se tivesse ido na TV e falado o mesmo, aí seria justo. Estaria ofendendo uma autoridade, mas não foi o caro. Não consigo entender. É como tomar uma fechada em uma prova e xingar pelo rádio. Você está em uma conversa com pessoas da sua confiança.”

Falando de sua temporada, Átila espera conseguir melhorar seu carro junto ao time AMG após provas difíceis. “Estamos nos focando simplesmente no acerto. Já melhoramos em Curitiba, mas freio ainda é um problema. Acho que é um problema de qualidade de material. Trocamos as quatro pastilhas em Curitiba e o problema que era o travamento do dianteiro direito foi para o esquerdo. Isso é difícil, porque ficamos sem testas. Mas estou otimista.”

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