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Cancelada, Tarumã rebate avaliação “frágil e incoerente” da CBA

Administrador da pista gaúcha diz que profissionais da Confederação são “incompetentes” por liberar corridas em Londrina, Campo Grande e Goiânia

Galid Osman e Thiago Camilo

Marcada para o dia 21 de outubro, a corrida de Tarumã da Stock Car foi cancelada e substituída por Londrina a cerca de um mês de sua realização. Em comunicado, a Stock Car e a CBA se referiram às condições de segurança da pista como motivo para não realizar a décima etapa de 2018 no circuito gaúcho.

Administrador da pista, Márcio Pimentel divulgou nota na página do Facebook do circuito rebatendo a avaliação da CBA.

“Em primeiríssimo lugar, importante dizer que o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul ficou sabendo da tal interdição pelas redes sociais, pois a CBA, entidade que deveria ter respeito e consideração com um dos clubes pioneiros e berço do Automobilismo no Brasil, não realizou nenhum comunicado oficial”, disse.

“Não que este comunicado fosse fazer alguma diferença, mas serve de base para que as pessoas entendam ou parem para pensar nos reais motivos de não termos mais pilotos brasileiros com destaque internacional.”

“Dos fatos específicos do tal comunicado à empresa privada promotora do evento Stock Car, tenho a convicção que as exigências feitas pelo senhor Luís, seriam frágeis, caso não fossem incoerentes, com restrições técnicas graves em alguns itens, além de totalmente desiguais se compararmos Tarumã com vários outros circuitos nacionais e internacionais.”

“Falo isto cercado de argumentos robustos, óbvios e coerentes, pois tenho a capacidade e discernimento de saber que Tarumã não é a oitava maravilha do mundo, mas está longe de ser a pista menos segura por onde o circo passa.”

Pimentel citou que pistas como Londrina, Campo Grande e Goiânia não têm também todos os pontos do circuito seguros como poderiam ter.

“Não chamaria de irresponsabilidade, mas de incompetência por parte de quem deveria se dar conta disto”, seguiu.

“Por exemplo, um choque lateral na reta oposta de Campo Grande pode levar com muita facilidade, assim como em Goiânia, ao atropelamento de inúmeras pessoas que com suas famílias estão assistindo às corridas. Vale lembrar, e informar a quem não sabe, que no final da reta oposta de Londrina, está uma via pública, via pública esta que já recebeu a visita de um Fórmula Truck em um treino, que poderia ter ferido ou até ceifado a vida de pessoas que nada tem a ver com o evento.”

“Já em Campo Grande, se analisarmos com um pouco de atenção, podemos reparar que os pneus lá existentes, são amarrados ou são tão mal amarrados, quanto os de Tarumã, que em Goiânia um carro da categoria de acesso, ao sair da pista simplesmente decolou, e a pergunta que fica é, será que o responsável técnico não viu este detalhe? Será que seus olhos têm melhor eficiência apenas em Tarumã?”

Confira o comunicado na íntegra aqui.

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