“Não fiz uma temporada de Cacá Bueno”, reflete pentacampeão

Carioca comenta fase de adaptação à estrutura de quatro carros da Cimed Racing e foca na luta do título para 2018

Cacá Bueno

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Bruno Terena

Cacá Bueno
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Após uma mudança de ares dentro da Stock Car de 2016 para 2017, Cacá Bueno esperava mais do que o que apresentou até aqui em seu primeiro ano de parceria com a Cimed Racing. O piloto do carro #0 foi a alguns pódios durante o ano, mas não conseguiu vitórias e nem poles, o fazendo no momento ocupar o sexto lugar no campeonato de pilotos.

O pentacampeão confessou que queria mais, mas apontou motivos para a falta de velocidade neste ano, sobretudo em classificações.

“Não foi uma temporada no nível que as pessoas esperavam e nem que a gente esperava”, iniciou Cacá ao Motorsport.com.

“A expectativa afeta às vezes a realidade, eu sempre digo. A Cimed tem pilotos em quarto, sexto e oitavo no campeonato. Então, não é ruim, mas não estamos brigando pelo título. Não é uma temporada de Cacá Bueno. Não é o que se esperava de Cacá Bueno dentro da equipe bicampeã Cimed.”

“Eu também esperava mais. Eu quero mais, e vamos trabalhar para isso em 2018. Não foi algo ruim, mas não foi do nosso nível. Estou na frente do Marcos Gomes, do Barrichello e do Ricardo Maurício. Estou brigando com Átila, com o Max Wilson e com o Fraga pelo terceiro. Não é uma temporada dolorosa, mas queríamos mais.”

“Faltou velocidade de classificação, mas acho que encontrei um balanço bom para a corrida.”

“Está normal me ver largando em 12º ou 16º e me ver chegando em 6º ou 5º. Mas só depois você se dá conta: ‘olha, o Cacá está ali’. A gente teve regularidade, mas não velocidade. E com muita gente boa, você tem problemas para avançar na corrida. O Daniel é o líder do campeonato porque classifica sempre na frente.”

Cacá diz que a troca de bolhas da Cimed, indo de Peugeot – que saiu da Stock Car – para Chevrolet, atrapalhou o início do ano.

“Eles vieram de um bicampeonato trabalhando em uma equipe pequena, e aí aumentaram a estrutura.”

“Aí mudou a bolha – e isso foi o que mais afetou. Não que o Peugeot fosse melhor que o Chevrolet, mas eles estavam trabalhando desde o início com a Peugeot. Aerodinâmica e acerto. Começamos um passo atrás.”

“Nós começamos atrás de alguns times, passamos eles e agora estamos começando a nos destacar. Avançamos mais do que os outros, mas não o suficiente. Vamos ter o verão para os engenheiros analisarem todos os dados, e no ano que vem a gente vai pela segunda vez às pistas onde aprendemos os acertos neste ano. Onde repetimos, que foi Goiânia, fomos melhor.”

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