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Vice, Cacá detona capôs: "fixação é muito ruim"

Piloto da Red Bull tentou impedir título de Marcos Gomes o quanto pôde, mas peça solta prejudicou desempenho na pista

Cacá Bueno

Um dia em que parecia que o jogo poderia virar a favor de Cacá Bueno, mas que terminou de maneira bastante complicada. Assim pode ser definido o domingo do piloto da Red Bull, que não conseguiu reduzir a desvantagem em relação a Marcos Gomes na tabela de classificação e viu o adversário da Voxx conquistar o primeiro título na categoria.

Cacá, no entanto, revelou que já esperava enfrentar imprevistos, dada a posição de largada. "Foi uma corrida difícil, eu já esperava que os nove de trás largassem como 'loucos' e com um ritmo superior aos primeiros sete, nove carros à frente, o que poderia gerar problemas. Tentei evitar incidentes, mas se eu não ganhasse muitas posições no começo, não seria possível chegar ao quarto lugar", disse.

A vida do piloto da Red Bull na prova se complicou já na largada, quando ele tocou na traseira de Guga Lima ainda na reta dos boxes. Na saída do "S" do Senna, outro toque, e o capô - que já havia saído do lugar no primeiro toque - soltou-se de vez após um encontro com Max Wilson.

O safety car entrou na pista para que os comissários pudessem retirar os destroços do acidente envolvendo vários pilotos na Curva do Lago - Gomes foi um dos que sofreram com o incidente, mas conseguiu seguir na prova.

Após um breve reparo na peça, Cacá retornou à pista e, sem ter acionado o push to pass até aquele momento, resolveu "guardar" a agressividade para o final da prova, imaginando que haveria uma nova intervenção do carro de segurança. O capô, no entanto, não resistiu aos reparos, o que gerou críticas do pentacampeão em relação à peça e à organização da categoria.

"Conversei com a equipe e pedi para eles me avisarem quando faltassem 15 voltas, pois se o safety car entrasse eu teria oito acionamentos para ganhar oito posições – o que me levaria do 15º para o sétimo lugar - e as outras três eu teria que buscar na marra”, afirmou.

"Então o capô começou a levantar e ali eu já sabia que não daria mais. Com isso, eu perdia 10 km/h no final das retas e a “bolha (de ar)” criada ali faz o carro sair de frente. Aí eu comecei a ficar um, dois segundos mais lento – no final, fui cinco segundos menos veloz. Resolvi controlar a situação para garantir o vice. Mas você olhar para o Thiago, que viu tudo dar certo, nem ele chegou entre os quatro.”

"Logo depois da largada parecia que ia dar, mas o capô me traiu. Não é a primeira vez (comigo), aconteceu com outros pilotos também, a fixação é muito ruim. Às vezes a organização se preocupa demais com posição de camarotes, com a placa do patrocinador no lugar certo e se esquece de consertar coisas simples, como o capô ou os limpadores de para brisa."

As equipes investem muito, mas muito dinheiro na categoria para termos um elemento tão fraco. Essa história começa a encher um pouco, pois tanto é gasto pelos patrocinadores (dos times) para tudo ir embora em um capô. Não digo que venceria - o resultado do Thiago serve de parâmetro - mas eu poderia ter tido a oportunidade de brigar", completou.

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