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CEO do WEC vê Fórmula E apenas como “evento de marketing”

Gerard Neveu diz que não enxerga categoria de carros elétricos como concorrente do Mundial de Endurance

Drivers practice their starts on the grid

Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images

Depois de ver Audi e Porsche deixando o Mundial de Endurance em anos seguidos, o WEC perdeu força em sua principal categoria, a LMP1, que neste ano terá apenas a Toyota como fabricante.

Muitos apontam que a principal razão por trás do fato de as marcas estarem saindo do campeonato é o crescimento da Fórmula E, que em sua quinta temporada terá montadoras como BMW, Audi, Nissan, Jaguar e Citroen, com a Porsche chegando na temporada seguinte.

No entanto, o CEO do WEC, Gerard Neveu, não acredita que a Fórmula E seja um empecilho para seu evento.

 

Gerard Neveu, WEC CEO
Gerard Neveu, WEC CEO

Foto: FIA WEC

Perguntado pelo Motorsport.com se acha que a Fórmula E representa uma ameaça ao WEC, Neveu disse: “não”.

“Estamos falando de esporte a motor hoje, e isso não está em questão. A Fórmula E faz eventos de marketing nas cidades, e não há como comparar. No fim, são atividades complementares, não conflitantes.”

“O que eles fazem é mais marketing do que esporte a motor puramente dito. É completamente diferente. Não há uma luta de uma contra a outra. Eles estão fazendo um programa de marketing e nós esporte a motor. Na minha opinião, são coisas complementares.”

Com apenas a Toyota no grid atualmente entre os protótipos, Neveu diz que ainda existem fabricantes interessadas em ingressar no campeonato a partir dos novos regulamentos de motor prometidos para a temporada 2020-2021.

“Já estamos sentando para conversarmos sobre isso, mas isso está focando nos regulamentos de 2020”, seguiu.

“É um trabalho permanente. Tivemos já muitas reuniões com a comissão técnica, e representantes de diferentes marcas estão envolvidos nestas discussões. Não vamos mudar os regulamentos técnicos falando: ’esta é nossa decisão’. Fazemos isso com base em discussões, e no que eles têm como prioridade.”

“Por exemplo, tivemos que considerar o orçamento primeiro, porque esta é a realidade do mundo agora. Incluímos isso na decisão. Você precisa de três sistemas híbridos no carro, ou só um está bom? É uma boa pergunta para encontrarmos a resposta. Estamos trabalhando com as montadoras e com técnicos da FIA e da ACO para encontrarmos o melhor regulamento para 2020.”

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