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Wolff: F1 precisa deixar pistas “estacionamento de mercado”

De acordo com chefe da Mercedes, categoria voltaria a impressionar público caso pistas voltem a impor desafios aos pilotos

Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08 Hybrid

Foto de: Sutton Motorsport Images

Felipe Massa, Williams FW38 Mercedes, leads Sergio Perez, Force India VJM09 Mercedes
Felipe Massa, Williams FW38 Mercedes
Max Verstappen, Red Bull Racing RB12
Toto Wolff, Executive Director Mercedes AMG F1
Toto Wolff, Executive Director Mercedes AMG F1
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1, Toto Wolff, Executive Director Mercedes AMG F1
Lewis Hamilton, Mercedes-Benz F1 W08 Hybrid
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08 Hybrid
Lewis Hamilton, Mercedes-Benz F1 W08 Hybrid
Bernie Ecclestone, Chairman Emiritus of Formula 1, Toto Wolff, Executive Director Mercedes

A F1 precisa se afastar de pistas que são como “estacionamentos de supermercados” e competir em circuitos à moda antiga, como Monte Carlo, que proporciona um desafio real aos pilotos. É o que acredita Toto Wolff, chefe da Mercedes.

O dirigente, que ajudou a conduzir a equipe a três títulos mundiais, disse que sua impressão a respeito das necessidades da categoria mudou na última semana, quando competiu na famosa corrida de rua italiana Mille Miglia.

Ele afirmou que a experiência o deixou ainda mais convencido de que a F1 precisa garantir que aspectos que a tornam atrativa aos fãs sejam materializados, como realizar provas em circuitos adequados.

“O DNA da F1 é ter a melhor tecnologia, com os melhores pilotos sentados em um carro e tentando guiar esse carro”, explicou Wolff em Mônaco.

“De alguma forma, [a Mille Miglia] deixou claro para mim por que eu amo esse esporte. Trata-se de fazer algo que ninguém ousou fazer, com a paixão pelos carros. Automobilismo é uma vida, e há muita paixão e emoção em todas as gerações de carros e pilotos.”

“Pilotar esses carros requer coragem, em algumas pistas mais do que outras, e não queremos correr em pistas que são como estacionamento de supermercados.”

“Nos velhos tempos, quando você perdia uma curva, ou você morria, ou se machucava. Hoje, você perde uma curva, passa reto e volta. Mas isso não acontece em Monte Carlo, talvez não em Spa, em Monza e em Suzuka.”

“Precisamos voltar a pistas onde podemos perceber quem são os melhores. Essa [Mônaco] é uma dessas pistas. É a esses lugares que precisamos voltar.”

Circuitos de rua

Wolff também acredita que uma forma de a F1 entregar este tipo de circuito é acrescentando mais traçados de rua em seu calendário.

“Absolutamente. E isso não é só depois de ver a Mille Miglia e ver que podemos ir bem rápido em cidades.”

“O sucesso da Fórmula E é estar nas cidades. Os carros não são espetaculares, mas eles parecem rápidos nesse contexto, e podemos ver a atração que há em Monte Carlo.”

“Então, acho que poderíamos nos afastar dessas estruturas que parecem aeroportos. Não é espetacular. Eu posso guiar um F1 em pistas assim. Me dê duas semanas de treino – eu vou rodar umas 100 vezes, mas olharei os dados e poderei ir relativamente rápido porque não há riscos.”

 

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