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Zonta sobre decisão do STJD: quem está lá para julgar não está nem aí

Piloto que perdeu a vitória em Campo Grande após recurso no STJD contesta decisão tomada por pessoas que tinham pouco “comprometimento” com o que está sendo julgado

Ricardo Zonta

Foto de: Luca Bassani

A segunda corrida da etapa de Campo Grande, ocorrida no dia 19 de agosto, teve o seu resultado final apenas na última semana, com o julgamento finalizado em todas as instâncias dos tribunais esportivos.

A indefinição aconteceu devido à entrada nos pits de Cacá Bueno e Ricardo Zonta após o acionamento da bandeira amarela e a entrada do safety car. O piloto da Shell teria entrado pouco depois da proibição e o da Cimed era o primeiro a ter feito todo o procedimento de maneira legal, dentro do período permitido e foi considerado o vencedor.

Zonta foi o vencedor em primeira instância, perdendo logo depois nos tribunais superiores. Falando sobre a decisão, ele contestou o comprometimento de quem julgou o caso.

“Eu participei do julgamento”, disse Zonta com exclusividade ao Motorsport.com Brasil. “É difícil, porque toda a CBA cuidou da etapa, quem estava lá presente falou que não tinha mais como virar o carro para sair da agulha.”

“Na primeira instância, a que eu fui, ganhamos de 5 a 0. Recorreram e fomos a São Paulo, no mesmo fim de semana de Fórmula 1. Tinham pessoas lá julgando que não estavam nem escutando o que estavam falando e votaram no que o relator votou.”

“O comprometimento dessas pessoas deveria ser maior, porque eles podem prejudicar totalmente, não no campeonato, mas perdi uma vitória e isso moralmente é ruim para mim. E foram nas regras da própria CBA. E os advogados que estão lá para julgar não estão nem aí.”

A decisão colocou Zonta na nona posição na classificação do campeonato, com 154 pontos, 16 a menos que o próprio Cacá Bueno.

“Tem coisas que não dão para falar, vou acabar me prejudicando lá na frente, mas é injusto, eu achei injusto porque quem viu a cronometragem toda falou que o tempo de diferença era zero na linha (entre o acionamento da interrupção da prova e a passagem para os pits), eu já estava na agulha para chegar àquela linha.”

“Falaram que o que estava valendo era um farol que estava virado para a última curva, nem para a entrada nos boxes, que piscou em vermelho, não piscou em amarelo. E todo mundo sabe que quando pisca em vermelho é corrida interrompida e foi julgado em cima disso.”

“Perdi os pontos por causa do farol vermelho, nem era o amarelo.”

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